Empresas auto-organizantes
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.v2i1.187Palavras-chave:
teoria das organizações, complexidade, teoria do caos, auto-organizaçãoResumo
O maior dos desafios para as empresas tem sido a tentativa (freqüentemente mal-sucedida) de acompanhar a evolução de seus ambientes. Tamanha dificuldade se deve a dois fatores: primeiro, as empresas desejam sempre chegar a algum estado de estabilidade, acreditando ser isto possível pela adaptação às mudanças ocorridas no ambiente externo (princípio do retorno ao equilíbrio); segundo, acredita-se também que decisões e ações conduzam aos resultados previstos (princípio da linearidade causa-efeito). O que a ciência contemporânea vem demonstrando, por meio das Teorias do Caos e da Complexidade, é que tanto o equilíbrio quanto as relações lineares de causa e efeito são antes exceção do que regra, meros casos-limite no mundo dos eventos naturais. Por que assim também não haveria de ser no mundo dos eventos sociais? Um tal entendimento vem nos permitir compreender melhor as dinâmicas organizacionais nestes contextos de forte turbulência, bem como divisar novas possibilidades para que as empresas tornem-se capazes não apenas de “dialogar” com esta turbulência, mas de tirar partido dela para poder evoluir.Downloads
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Publicado
20.06.2000
Como Citar
BAUER, Ruben. Empresas auto-organizantes. EccoS – Revista Científica, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 55–72, 2000. DOI: 10.5585/eccos.v2i1.187. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/187. Acesso em: 13 jun. 2025.
Edição
Seção
Artigos & Ensaios
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