O cômputo das dificuldades
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n25.2185Palavras-chave:
cotidiano escolar, pensamento cartesiano, complexidade, pesquisa.Resumo
Neste artigo desenvolvo breve reflexão acerca de pesquisas em cotidiano escolar, tentando compreender algumas armadilhas que às vezes levam-nos a proferir discursos permeados pela lógica positivista. Essas armadilhas cristalizam o “olhar da falta”, materializando-se em textos que se julgam suficientes e fechados às diversas atribuições de sentido. Para isso, recorro às narrativas de eventos ocorridos nas escolas e ao diálogo com o referencial teórico, de forma a tentar perceber os mecanismos que reduzem tais eventos. Minha opção de compreensão passa pelas proposições de Boaventura Santos quando discorre acerca do projeto de modernidade e pela contribuição de Whitehead, quando fala dos detalhes presentes nas frequências da vida. Concluo afirmando que a percepção de outras possibilidades para o que tem sido explicado a partir de um único ponto de vista, é algo que depende da disponibilidade do pesquisador por encontrá-las em pequenos sinais que comumente desprezamos quando sucumbimos ao discurso simplificador.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
06.03.2012
Como Citar
LACERDA, Mitsi Pinheiro de. O cômputo das dificuldades. EccoS – Revista Científica, [S. l.], n. 25, p. 181–194, 2012. DOI: 10.5585/eccos.n25.2185. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/2185. Acesso em: 2 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos