Juventude, Tecnologia e Escola: algumas aproximações

Autores

  • Dirce Djanira Pacheco e Zan Violar Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.5585/eccos.v12i2.2484

Resumo

O objetivo deste texto é refletir acerca de possíveis impactos na relação dos jovens com a instituição escolar, em especial, com o saber valorizado e veiculado na escola a partir de sua inserção no universo das novas tecnologias. O processo de ensino-aprendizagem, segundo Charlot (2001) ocorre numa perspectiva relacional, ou seja, se dá numa relação entre o movimento interno do desejo por aprender, denominado pelo autor de mobilização do sujeito, e a demanda externa para esta aprendizagem, nomeada de motivação. Sendo assim, é possível afirmar que para a compreensão deste processo é necessário superarmos a separação, muitas vezes presente no discurso pedagógico, entre o sujeito-desejo e o sujeito social. Faz-se também necessário ampliar nossa compreensão do social que é tomado, a partir do referencial teórico de Charlot (2001), enquanto atividades e não apenas como um conjunto de posições, de classe, gênero ou etnia. Desta forma, podemos superar uma tendência clássica no pensamento pedagógico em atribuir a características ou traços individuais o interesse ou não pela aprendizagem, principalmente, pela aprendizagem escolar e ampliar o debate para uma compreensão social do fenômeno.

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Publicado

04.04.2011

Como Citar

E ZAN VIOLAR, Dirce Djanira Pacheco. Juventude, Tecnologia e Escola: algumas aproximações. EccoS – Revista Científica, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 347–364, 2011. DOI: 10.5585/eccos.v12i2.2484. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/2484. Acesso em: 19 jun. 2025.

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