Custo de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS): Estudo de Caso da Unidade de Terapia Intensiva de Infectologia de Um Hospital Público em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5585/geas.v4i2.289Palavras-chave:
resíduos de serviços de saúde, custos na gestão de resíduos de serviço de saúde, método de custeio abc, custos em saúdeResumo
O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS) é um conjunto de procedimentos técnicos e legais para a gestão de resíduos em qualquer tipo de estabelecimentos de saúde. É sabido que os recursos existentes não são infinitos, logo, a redução dos custos ambientais pode contribuir na gestão do custo hospitalar. O objetivo foi estimar o custo das fases de manejo de RSS da unidade de terapia intensiva (UTI) para o setor público. A coleta de dados foi feita por meio de um roteiro de perguntas e observações no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, a partir do método de custeio ABC. Constatou-se ser mais onerosa a etapa de acondicionamento (40,68%), seguida por segregação (40,17%), o que se justifica por estarem associados aos salários da mão-de-obra de profissionais da saúde. O custo por dia do manejo dos RSS desde a segregação até a disposição final na UTI foi de 4.288,81 reais, ou 314,89 reais por leito-paciente/dia. Conhecer o custo de uma atividade permite analisar estratégias de negociação de preço do serviço. Os RSS são pouco lembrados no momento de precificar uma diária de UTI, creditados até como de valor irrelevante por muitos gestores, mas se não mensurado é possível que traga prejuízos à instituição.
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