Práticas colaborativas & bioética: a interdisciplinaridade do conflito
DOI:
https://doi.org/10.5585/prismaj.v20n1.16793Palavras-chave:
conflito de fim de vida, bioética, comitês de bioética, práticas colaborativasResumo
Diante dos avanços materiais e tecnológicos da medicina, a expectativa de vida aumentou significativamente. No entanto, em que pese a redução de doenças e mortalidades, quando o paciente se encontra acometido por doenças incuráveis ou não mais responsivas a tratamentos, surgem os conflitos de fim de vida. A contemporaneidade nos coloca diante de novos tipos de conflitos, tão complexos que ultrapassam as concepções tradicionais de Direito ou Medicina. Levando isso em consideração, o presente artigo busca explicitar como as Práticas Colaborativas podem auxiliar na transição dos conflitos de fim de vida a partir de um diálogo interdisciplinar, considerando a Bioética e seus princípios. O método de abordagem utilizado é o dedutivo, com técnica de pesquisa bibliográfica e procedimento monográfico.
Downloads
Referências
ASTUDILLO, Wilson A.; PÉREZ, Magdalena; ISPIZUA, Ángel; ORBEGOZO, Ana. Acompañamiento en el duelo y medicina paliativa. San Sebastián: Sociedad Vasca de Cuidados Paliativos, 2007.
BEAUCHAMP, Tom L.; CHILDRESS, James F. The Principles of biomedical ethics. New York: Oxford, 1999.
BORGES, Gustavo, Bioética aplicada e aspectos jurídicos da prática hospitalar. 1ª
ed. São Paulo: Multideia, 2017.
CAMERON, Nancy. Práticas Colaborativas: aprofundando o diálogo. São Paulo: Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas, 2019.
DADALTO, Luciana. Testamento Vital. 5. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020.
DAVIES, Patrick T.; CUMMINGS, Mark. Marital conflict and child adjustment: an emotional security hypothesis. Psychological Bulletin, v. 116, n. 3, p. 387-411, nov. 1994. Disponível em: https://doi.org/10.1037/0033-2909.116.3.387. Acesso em: 27 abr. 2021.
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 2. ed. Aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 2002.
FÜRST, Olivia. Práticas Colaborativas: novos paradigmas do Direito. [S.l., s.n.], 2016. Disponível em: https://eadb8bd0-05e9-4321-8208-94abdc89bf26.filesusr.com/ugd/e910af_eeb0834e7bb74ecfa29d05b5828cff18.pdf. Acesso em: 27 abr. 2021.
GILBERT, Peter. Spirituality and End of Life Care. Brighton: Pavilion Publishing and Media Ltd., 2013.
GOLDIM, José Roberto; SALGUEIRO, Jennifer Braathen; RAYMUNDO, Márcia Mocellin. Bioética & Espiritualidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.
GOLDIM, José Roberto; FRANCISCONI, Carlos Fernando. Os comitês de ética hospitalar. Revista de Medicina ATM, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 327-334, 1995. Disponível em: https://www.ufrgs.br/bioetica/comitatm.htm. Acesso em: 27 abr. 2021.
GRANDE Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1998.
HOSS, Geni Maria. Fritz Jahr e o Imperativo Bioético: debate sobre o início da Bioética na Alemanha e sua importância em nível internacional. Revista Bioethikos, São Camilo/SP, v. 7, n. 1, p. 84-86, jan./mar. 2013. Disponível em: https://saocamilo-sp.br/assets/artigo/bioethikos/99/a10.pdf. Acesso em: 27 abr. 2021.
JONSEN, Albert R. A short history of medical ethics. New York: Oxford University Press, 2000.
KÜBLER-ROSS, Elizabete. Sobre a morte e o morrer. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996.
LOCH, Jussara de Azambuja; GAUER, Gabriel José Chittó; CASADO, María (Org.). Bioética, interdisciplinaridade e prática clínica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.
LUX, Laura Mayer. Autonomía del paciente y responsabilidade penal médica. Revista de Derecho, Valparaíso, n. 37, p. 371-413, 2011. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/pdf/rdpucv/n37/a09.pdf. Acesso em: 27 abr. 2021.
MILAN, Betty. A mãe eterna: morrer é um direito. Rio de Janeiro: Record, 2016.
MOLLER, Letícia L. Direito à morte com dignidade e autonomia. Curitiba: Juruá, 2007.
MOORE, Christopher W. O processo de mediação: estratégias práticas para a resolução de conflitos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.
MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Berhand, 1998.
MORREIN, E. Haavi. Philosophy lessons from the clinical setting: seven sayings that used to annoy me. Theoretical Medicine and Bioethics, Switzerland, v. 7, p. 47-63, 1986. Disponível em: https://doi.org/10.1007/BF00489423. Acesso em: 27 abr. 2021.
POPPE, Diane. Manual do bom divórcio: para ler antes de se separar (ou de se casar). São Paulo: Principium, 2017.
RAMOS, Dalton Luiz de Paula. Bioética: pessoa e vida. Caetano do Sul: Difusão, 2009.
SCHWAB, William H. Collaborative Lawyering: A Closer Look at an Emerging Practice. Pepperdine Dispute Resolution Law Journal, Malibu, v. 4, n. 3, jan. 2004. Disponível em: https://digitalcommons.pepperdine.edu/drlj/vol4/iss3/4/. Acesso em: 27 abr. 2021.
SGRECCIA, Elio. Manual de Bioética: fundamentos e ética biomédica. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2009. V. 1.
SWINTON, John; PATTISON, Stephen. Moving beyond clarity: towards a thin, vague and useful understanding of spirituality in nursing care. Nursing Philosophy, [S.l.], v. 11, n. 4, p. 226-37, out. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1466-769X.2010.00450.x. Acesso em: 27 abr. 2021.
THOMPSON, Peggy; TESLER, Pauline H. Divórcio Colaborativo: a maneira revolucionária de reestruturar sua família, resolver problemas legais e seguir adiante. São Paulo: Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas, 2017.
WATTIS, John; CURRAN, Stephen; ROGERS, Melaine. Spiritually Competent Practice in Health Care. Boca Raton: CRC Press, 2017.
WEBB, Stuart G.; OUSKY, Ronald D. O caminho colaborativo para o Divórcio: método revolucionário que, sem recorrer ao tribunal, resulta em menos estresse, custos menores e crianças mais felizes. São Paulo: Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas, 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Prisma Juridico

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Resumo 491
- PDF 613