Collaborative practices & bioethics: the interdisciplinarity of conflict

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v20n1.16793

Keywords:

end-of-life conflict, bioethics, bioethics committees, collaborative practices

Abstract

Due to material and technological advances in medicine, life expectancy has increased significantly. However, despite the reduction in disease and mortality, when the patient is affected by incurable diseases or those no longer responsive to treatments, end-of-life conflicts arise. Contemporaneity presents us with new types of conflicts, so common that they go beyond traditional conceptions of Law or Medicine. Taking this into account, this article seeks to explain how Collaborative Practices can help in the transition from end-of-life conflicts through an interdisciplinary dialogue, considering Bioethics and its principles. The method of approach used was the deductive, with bibliographic research and monographic procedure.

Downloads

Author Biographies

Jamile Garcia De Lucca, Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGD/UNESC)

Possui graduação em Direito pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2012). Especialista em Direito de Família e Sucessões pelo Complexo de Ensino Damásio de Jesus. Mestra em Direito pela Universidade do Extremo Sul Catarinense, na linha Direitos humanos, Novos Direitos e Cidadania. Dedica-se a pesquisar, principalmente, Conflito, Direito Colaborativo, Práticas Colaborativas e Mediação. Advogada Colaborativa e Mediadora.

Maria de Fátima Schumacher Wolkmer, Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGD/UNESC)

Possui graduação em Ciências Sociais e Jurídicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos ? (UNISINOS, 1984), com Especialização em Direito Público pela mesma universidade (UNISINOS, 1985); Mestrado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 1993) e Doutorado em Direito pela mesma universidade (UFSC, 2003). Professora concursada do Program de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Sociedade da UNESC na qualidade de Titular-40 horas. Integrante do NUPEC: Núcleo de Pesquisa Direitos Humanos, Cidadania e Novos Direitos da UNESC. Tem experiência em assessoria parlamentar e na área jurídica, com ênfase em Direito Público, cidadania e meio ambiente. Coordenadora da Rede de Pesquisa: Comuns, Novos Direitos e Processos Democráticos Emancipatórios. Integrante do Projeto Universal: Em busca de Novos Gramáticas para os Direitos Humanos: inovações sócio-jurídico-políticos entre América Latina e África. Pesquisadora dos Projetos Rede Guarani/Serra Geral (CNPq, FAPESC e ANA) e Águas, direito humano à água e ao saneamento básico nos Países da UNASUL: formulação de políticas públicas e de marcos regulatórios comuns, CNPq, Brasil. Coordenadora do Núcleo de Estudos Geopolítica da Água. Pesquisadora do Institut Internat ional d Études et Recherches sur les Biens Communs - IIERBC, França. Tem experiência na área de Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: Cidadania e Direitos Humanos; Direito Humano à Água; Metodologia da Pesquisa Jurídica; Ética Ambiental e Crise da Água; Política Nacional de Recursos Hídricos; o "Comum"; Bens Comuns; Democracia; Direitos Humanos; Epistemologia Decolonial.

Gustavo Silveira Borges, Universidade do Extremo Sul Catarinense (PPGD/UNESC)

Pós-Doutor em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (2014), com bolsa de pesquisa PNPD/CAPES. Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2013). Mestre em Ciências Criminais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (2007). Especialista em Ciências Penais pela PUCRS (2005). Pós-graduado pela Escola da Magistratura do Rio Grande do Sul - AJURIS (2003). Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUCRS (2002). Atualmente, é Professor da Graduação e do Mestrado em Direitos Humanos e Sociedade na Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, da Pós-graduação lato sensu da UNESC e do Centro Universitário Ritter dos Reis - UNIRITTER. Pesquisador permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD/UNESC), vinculado a Linha de Pesquisa Direitos Humanos, Cidadania e Novos Direitos e a Área de Concentração Direitos Humanos e Sociedade. Parecerista em diversas revistas. Participante em diversos projetos de pesquisa vinculados à UNISINOS e à UNESC. Pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Direitos Humanos e Cidadania - NUPEC, na UNESC. Autor de livros e diversos trabalhos científicos desenvolvidos nas áreas do Direito em diálogo com a Bioética e a Medicina. Avaliador do Curso de Direito pelo INEP/MEC. Membro de bancas examinadoras de concurso público. Tem experiência no Direito, com atuação acadêmica nas áreas: Direitos Humanos, novos direitos, Direito Civil e Direito do Consumidor

References

ASTUDILLO, Wilson A.; PÉREZ, Magdalena; ISPIZUA, Ángel; ORBEGOZO, Ana. Acompañamiento en el duelo y medicina paliativa. San Sebastián: Sociedad Vasca de Cuidados Paliativos, 2007.

BEAUCHAMP, Tom L.; CHILDRESS, James F. The Principles of biomedical ethics. New York: Oxford, 1999.

BORGES, Gustavo, Bioética aplicada e aspectos jurídicos da prática hospitalar. 1ª

ed. São Paulo: Multideia, 2017.

CAMERON, Nancy. Práticas Colaborativas: aprofundando o diálogo. São Paulo: Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas, 2019.

DADALTO, Luciana. Testamento Vital. 5. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2020.

DAVIES, Patrick T.; CUMMINGS, Mark. Marital conflict and child adjustment: an emotional security hypothesis. Psychological Bulletin, v. 116, n. 3, p. 387-411, nov. 1994. Disponível em: https://doi.org/10.1037/0033-2909.116.3.387. Acesso em: 27 abr. 2021.

DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 2. ed. Aum. e atual. São Paulo: Saraiva, 2002.

FÜRST, Olivia. Práticas Colaborativas: novos paradigmas do Direito. [S.l., s.n.], 2016. Disponível em: https://eadb8bd0-05e9-4321-8208-94abdc89bf26.filesusr.com/ugd/e910af_eeb0834e7bb74ecfa29d05b5828cff18.pdf. Acesso em: 27 abr. 2021.

GILBERT, Peter. Spirituality and End of Life Care. Brighton: Pavilion Publishing and Media Ltd., 2013.

GOLDIM, José Roberto; SALGUEIRO, Jennifer Braathen; RAYMUNDO, Márcia Mocellin. Bioética & Espiritualidade. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

GOLDIM, José Roberto; FRANCISCONI, Carlos Fernando. Os comitês de ética hospitalar. Revista de Medicina ATM, Porto Alegre, v. 15, n. 1, p. 327-334, 1995. Disponível em: https://www.ufrgs.br/bioetica/comitatm.htm. Acesso em: 27 abr. 2021.

GRANDE Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1998.

HOSS, Geni Maria. Fritz Jahr e o Imperativo Bioético: debate sobre o início da Bioética na Alemanha e sua importância em nível internacional. Revista Bioethikos, São Camilo/SP, v. 7, n. 1, p. 84-86, jan./mar. 2013. Disponível em: https://saocamilo-sp.br/assets/artigo/bioethikos/99/a10.pdf. Acesso em: 27 abr. 2021.

JONSEN, Albert R. A short history of medical ethics. New York: Oxford University Press, 2000.

KÜBLER-ROSS, Elizabete. Sobre a morte e o morrer. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996.

LOCH, Jussara de Azambuja; GAUER, Gabriel José Chittó; CASADO, María (Org.). Bioética, interdisciplinaridade e prática clínica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.

LUX, Laura Mayer. Autonomía del paciente y responsabilidade penal médica. Revista de Derecho, Valparaíso, n. 37, p. 371-413, 2011. Disponível em: https://scielo.conicyt.cl/pdf/rdpucv/n37/a09.pdf. Acesso em: 27 abr. 2021.

MILAN, Betty. A mãe eterna: morrer é um direito. Rio de Janeiro: Record, 2016.

MOLLER, Letícia L. Direito à morte com dignidade e autonomia. Curitiba: Juruá, 2007.

MOORE, Christopher W. O processo de mediação: estratégias práticas para a resolução de conflitos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.

MORIN, Edgar. Ciência com Consciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Berhand, 1998.

MORREIN, E. Haavi. Philosophy lessons from the clinical setting: seven sayings that used to annoy me. Theoretical Medicine and Bioethics, Switzerland, v. 7, p. 47-63, 1986. Disponível em: https://doi.org/10.1007/BF00489423. Acesso em: 27 abr. 2021.

POPPE, Diane. Manual do bom divórcio: para ler antes de se separar (ou de se casar). São Paulo: Principium, 2017.

RAMOS, Dalton Luiz de Paula. Bioética: pessoa e vida. Caetano do Sul: Difusão, 2009.

SCHWAB, William H. Collaborative Lawyering: A Closer Look at an Emerging Practice. Pepperdine Dispute Resolution Law Journal, Malibu, v. 4, n. 3, jan. 2004. Disponível em: https://digitalcommons.pepperdine.edu/drlj/vol4/iss3/4/. Acesso em: 27 abr. 2021.

SGRECCIA, Elio. Manual de Bioética: fundamentos e ética biomédica. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2009. V. 1.

SWINTON, John; PATTISON, Stephen. Moving beyond clarity: towards a thin, vague and useful understanding of spirituality in nursing care. Nursing Philosophy, [S.l.], v. 11, n. 4, p. 226-37, out. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1466-769X.2010.00450.x. Acesso em: 27 abr. 2021.

THOMPSON, Peggy; TESLER, Pauline H. Divórcio Colaborativo: a maneira revolucionária de reestruturar sua família, resolver problemas legais e seguir adiante. São Paulo: Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas, 2017.

WATTIS, John; CURRAN, Stephen; ROGERS, Melaine. Spiritually Competent Practice in Health Care. Boca Raton: CRC Press, 2017.

WEBB, Stuart G.; OUSKY, Ronald D. O caminho colaborativo para o Divórcio: método revolucionário que, sem recorrer ao tribunal, resulta em menos estresse, custos menores e crianças mais felizes. São Paulo: Instituto Brasileiro de Práticas Colaborativas, 2017.

Published

2021-06-15

How to Cite

DE LUCCA, Jamile Garcia; WOLKMER, Maria de Fátima Schumacher; BORGES, Gustavo Silveira. Collaborative practices & bioethics: the interdisciplinarity of conflict. Prisma Juridico, [S. l.], v. 20, n. 1, p. 116–134, 2021. DOI: 10.5585/prismaj.v20n1.16793. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/16793. Acesso em: 10 jun. 2025.

Issue

Section

Artigos
Views
  • Abstract 523
  • PDF (Português (Brasil)) 635