Proteção jurídica do imigrante intrarregional no sistema jurídico brasileiro: a restrição “legalizada” de acesso ao espaço público

Autores

  • Giuliana Redin IMED
  • Orides Mezzaroba UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v11n2.3130

Palavras-chave:

proteção jurídica do imigrante econômico intrarregional, espaço público, eficácia normativa de direito humano.

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar o nível de proteção jurídica do imigrante intrarregional mercosulino, a partir do “estado da arte” referente às normativas do MERCOSUL, bem como do sistema jurídico interno brasileiro, e a partir da concepção arendtiana de espaço e esfera pública. Nesse sentido, com base no método de abordagem dialético e da técnica bibliográfica de pesquisa, foi possível concluir que o sistema jurídico brasileiro, tradutor da expectativa mercosulina sobre proteção do seu imigrante intrarregional, restringe o acesso do sujeito imigrante ao espaço público, oque contribui, inclusive, para a manutenção de um MERCOSUL restrito ao debate no nível da política externa. Essa realidade se afina ao modelo global de tratamento da pessoa do imigrante e tem revelado a falta de proteção jurídica da pessoa do imigrante que fica vulnerável e restrito ao confinamento dentro da esfera privada, que é uma real violência legitimada, porque legalizada, de direito humano básico: o direito de ação noespaço público.

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Biografia do Autor

Giuliana Redin, IMED

Dora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e professora de Direito Internacional e Direitos Humanos na Faculdade Meridional, IMED, RS.

Orides Mezzaroba, UFSC

Professor dos Programas de Graduação e Pós-Graduação – mestrado e doutorado – em Direito da UFSC. Professor colaborador no núcleo de pesquisa da Uninove – SP

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Publicado

01.07.2013

Como Citar

REDIN, Giuliana; MEZZAROBA, Orides. Proteção jurídica do imigrante intrarregional no sistema jurídico brasileiro: a restrição “legalizada” de acesso ao espaço público. Prisma Juridico, [S. l.], v. 11, n. 2, p. 355–370, 2013. DOI: 10.5585/prismaj.v11n2.3130. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/3130. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

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