A Teoria pura de Kelsen e a crítica ao conceito aristotélico de justiça

Autores

  • Murilo Angeli Dias dos Santos PUC/Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v5i0.612

Palavras-chave:

Aristóteles. Justiça. Kelsen. Teoria pura.

Resumo

O estudo da justiça, enquanto valor perseguido pelo direito, sempre foi relevante para a filosofia jurídica. Desde a Antigüidade até hoje os jusfilósofos enfatizam esse tema. Na esteira dessa tendência jusfilosófica, este ensaio pretende tratar de alguns aspectos do conceito de justiça existente na Ética à Nicômaco, de Aristóteles, no seio das críticas tecidas, muitos séculos depois, por Hans Kelsen. Neste texto também se retomam alguns conceitos da Teoria pura do direito, com o fi m de indicar: (a) os principais motivos que ensejaram a interpretação de Kelsen e (b) a dificuldade de uma convivência pacífica entre as concepções aristotélicas e kelsenianas sobre a justiça. A interface propiciada por Kelsen nos possibilita a condição privilegiada de espectadores do intenso e interminável embate entre jusnaturalistas e juspositivistas.

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Biografia do Autor

Murilo Angeli Dias dos Santos, PUC/Campinas

Advogado-USF;Bacharel em Filosofi a – PUC/Campinas; Mestrando em Filosofi a –USJT; Professor Titular de Filosofi a Jurídica das FIO. Ourinhos – SP [Brasil]

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Publicado

25.02.2008

Como Citar

SANTOS, Murilo Angeli Dias dos. A Teoria pura de Kelsen e a crítica ao conceito aristotélico de justiça. Prisma Juridico, [S. l.], v. 5, p. 225–236, 2008. DOI: 10.5585/prismaj.v5i0.612. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/612. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos