The risk of courts' creative interpretation in criminal law
DOI:
https://doi.org/10.5585/prismaj.v21n2.21133Keywords:
criminal principles, judicial activism, incompatibility, primary criminalization, criminal legislatorAbstract
This article deals with the risk of creative interpretation of the courts or judicial activism in Criminal Law. The method used for the research will be hypothetical-deductive, starting from general premises that can be applied to concrete situations. In this perspective, will be done a brief analysis of the constitutional penal principles and the Separation of Powers Theory. After, will be discussed on judicial activism in Brazil, and finally, the incompatibility between the process of primary criminalization and the Judiciary as penal legislator will be analyzed. The research approach will be deductive and the technique will be bibliographic. As a result, it was found that the role of the Judiciary in criminal matters should be that of a mere enforcer of the law, with the adoption of a posture of judicial self-restraint. When there is no penal type that criminalizes certain social disvalues, the Judiciary should not decide creatively, as judicial activism and the criminalization process are constitutionally incompatible institutions.
Downloads
References
BADARÓ, Gustavo. Legalidade penal e homofobia subsumida ao crime de racismo: um truque de ilusionismo. 2019. Disponível em: https://www.academia.edu/39348378/Legalidade_penal_e_a_homofobia_subsumida_ao_crime_de_racismo_um_truque_de_ilusionista_Ao_julgador_cabe_interpretar_a_lei_mas_n%C3%A3o_a_reescrever?fbclid=IwAR2bu3NS_0RFPD5pFgx32SztjJWJdJQS4vuoOlZfe5hGph1ITje5PT4QLZw. Acesso em: 28 out. 2021.
BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2018.
BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, ativismo judicial e legitimidade democrática. Suffragium. Revista do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, Fortaleza, v. 5, n. 8, p. 11- 22, jan./dez. 2009. Disponível em: https://bibliotecadigital.tse.jus.br/xmlui/bitstream/handle/bdtse/5498/2009_barroso_judicializacao_ativismo_judicial.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 28 out. 2021.
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do estado e ciência política. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
BATISTA, Nilo. Introdução crítica ao Direito Penal brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 25. ed. São Paulo: Saraiva Educação, v. 1, 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 11 out. 2021.
BRASIL. Decreto Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Brasília, DF: Casa Civil. 1940. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 11 out. 2021.
BRASIL. Lei nº 7.716, de 05 de janeiro de 1989. Define os Crimes Resultantes de Preconceitos de Raça de Cor. Brasília, DF: Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm. Acesso em: 11 out. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. ADO nº 26. Relator: Min. Celso de Mello, Brasília, DF: Data de Julgamento: 13 jun. de 2019a. Disponível em: http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=4515053. Acesso em: 11 out. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Institucional. Brasília, 25 jan. 2019b. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=sobreStfConhecaStfInstitucional. Acesso em: 11 out. 2021.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal, Primeira Turma. Inq: 3590 DF, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 12/08/2014, Data de Publicação: acórdão eletrônico dje-177 divulgado 11-09- 2014, publicado 12-09-2014.
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Criminalização da Homofobia pelo STF: uma aberração jurídica. JusBrasil. 2019. Disponível em: https://eduardocabette.jusbrasil.com.br/artigos/717783998/criminalizacao-da-homofobia-pelo-stf-uma-aberracao-juridica . Acesso em: 23 maio 2022.
CABETTE, Eduardo Luiz Santos. Para o STJ, injúria é crime de racismo. Será?, 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/52141/paraostj-injuriaecrime-de-racismo-sera. Acesso em: 28 out. 2021.
CAMARGO, Maria Lucia Miranda de Souza; MEYER-PFLUG, Samantha Ribeiro. O ativismo judicial e a tripartição de poderes. E-Civitas - Revista Científica do Curso de Direito do UNIBH - Belo Horizonte, v. IX, n. 2, p. 153-174, 2016. Disponível em: https://revistas.unibh.br/dcjpg/article/view/2034. Acesso em: 23 out. 2021.
CAMPOS, Carlos Alexandre de Azevedo. Dimensões do ativismo judicial do Supremo Tribunal Federal. Rio de Janeiro: Forense, 2013.
CAMPOS, Carlos Alexandre de Azevedo. O Estado de Coisas Inconstitucional e o litígio estrutural. Consultor Jurídico, São Paulo, 2015. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2015-set-01/carlos-campos-estado-coisas-inconstitucional-litigio-estrutural. Acesso em: 15 out. 2021.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. 23 ed. São Paulo: Editora SaraivaJur, 2019.
CASTILHO, Ricardo. Filosofia do direito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
COUCEIRO, Júlio Cesar da Silveira. Princípio da Separação dos Poderes em Corrente Tripartite. Revista Ambito Juridico, São Paulo, 2011. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/principio-da-separacao-de-poderes-em-corrente-tripartite/. Acesso em: 15 out. 2021.
CUNHA, Leonardo Carneiro da. Direito Intertemporal e o Novo Código de Processo Civil. Rio de Janeiro: Editora Forense, Grupo GEN, 2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530971601/. Acesso em: 15 out. 2021.
D’AGOSTINHO, Rosanne, OLIVEIRA, Mariana. Maioria do STF vota por enquadrar homofobia como crime de racismo; julgamento é suspenso. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/05/23/stf-forma-maioria-para-enquadrar-homofobia-como-crime-de-racismo.ghtml. Acesso em: 28 out. 2021.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
DIMOULIS, Dimitri. Significado e atualidade da separação de poderes. In: AGRA, Walber de Moura; CASTRO, Celso Luiz Braga de; TAVARES, André Ramos (coord.). Constitucionalismo: os desafios do terceiro milênio. Belo Horizonte: Fórum, 2008.
FERNANDES, André Dias. Modulação de efeitos e decisões manipulativas no controle de constitucionalidade brasileiro – possibilidades, limites e parâmetros. Salvador: Juspodivm, 2018.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 40. ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
FRANKENBERG, Günter. Técnicas de Estado. Trad. Gercelia Mendes. São Paulo: UNESP, 2018.
GIACOMOLLI, Nereu José. Função Garantista do Princípio da legalidade. Revista Ajuris: Doutrina e Jurisprudência, Porto Alegre, v. 26, n. 78, p. 230-245, jun. 2000.
GONZAGA, Christiano. Prevenções e criminalizações. In: GONZAGA, Christiano. Manual de criminologia. São Paulo: Saraiva, 2018.
GUEDES, Juliana Santos. Separação dos Poderes? o poder executivo e a tripartição de poderes no Brasil. Monografia - Universidade de Rio Verde (UniRV). Revista eletrônica mensal. Direito Unifacs – Debate Virtual, Unifacs, Salvador, n. 92, fev. 2008.
KRELL, Andreas J. Entre desdém teórico e aprovação na prática: os métodos clássicos de interpretação jurídica. Revista Direito Getúlio Vargas, São Paulo, p. 295-320, jan./jun. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdgv/a/ZcsRKX8WpbVvtctNgzQCC8r/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 09 out. 2021.
LEIRIA, Antônio José Fabrício. Teoria e aplicação da lei penal. São Paulo: Saraiva, 1981.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 21. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
MARTINS, Ives Gandra da Silva. STF não é legislador constituinte, mas guardião da Constituição. Revista Consultor Jurídico, 12/07/2016. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2016-jul-12/ives-gandra-supremo-nao-legislador-constituinte. Acesso em: 23 maio 22.
MONTESQUIEU, C. L. O espírito das leis. Tradução Cristina Murachco. 2. ed, 2. tiragem. São Paulo: Martins Fontes 2000.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
NANNI, Giovanni Ettore. A responsabilidade civil do juiz. São Paulo: Max Limonad, 1999.
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito penal – Parte Geral. Vol 1, 2 ed. São Paulo: Editora Forense, 2018.
OLIVEIRA, Eluã Marques de. Supremo Tribunal Federal: uma Corte Constitucional sui generis. Revista de Direito Constitucional e Internacional, São Paulo, v. 95, n. 24, p. 15- 339, jun. 2016.
PASCHOAL, Janaina Conceição. Constituição, criminalização e direito penal mínimo. São Paulo: RT, 2003.
ROBERTO JUNIOR, Delmanto. Garantismo, Legalidade e interpretação da Lei Penal. Revista dos Tribunais Online, v. 2, jan. 2019.
ROCHA, Paulo Henrique Borges. Faces da política e faces da constituição: exploração das relações entre poderes republicanos no sistema constitucional brasileiro. 2015. 137 p. Dissertação (Mestrado em Direito Constitucional) – Faculdade de Direito do Sul de Minas. Pouso Alegre (MG), 2015.
SILVA, Claudio Henrique Ribeiro da. Microagressões e a cultura da vitimização. 2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hOA7L1a54d4. Acesso em: 28 out. 2021.
TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2000.
VIEIRA, Renato Stanziola. Mandados implícitos de criminalização: da relação entre Constituição e Direito Penal a um inconstitucional exercício de ativismo judicial. Revista de Ciências Penais. São Paulo, v. 7, p. 1447 - 1478, ago. 2015. Disponível em: https://docs.wixstatic.com/ugd/dbc053_85fe2b490f4543ad818d58c00431f942.pdf. Acesso em: 25 out. 2021.
ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Controle social, sistema penal e direito penal. In: ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de direito penal brasileiro: parte geral. 11 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Thaís Aline Mazetto Corazza, Gustavo Noronha de Ávila

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Abstract 921
- PDF (Português (Brasil)) 322