Entendendo as Práxis Estratégicas de uma Franqueada a Partir das Práticas Instituídas pelo Sistema de Franquias

Autores

  • Josué Vitor Medeiros Júnior Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Miguel Moreno Añez Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Hilka Pelizza Vier Machado Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5585/ijsm.v11i2.1840

Palavras-chave:

Estratégia como Prática, Práticas Estratégicas, Sistemas de Franquias.

Resumo

O artigo objetiva apresentar como algumas das práticas estabelecidas pelo franqueador são transformadas em práxis durante o fazer estratégico na realidade de uma franqueada pertencente a um sistema de franquias formatado. Dada a complexidade nas relações entre franqueado e franqueador em um sistema de franquias e suas implicações nas estratégias desenvolvidas por estes atores, adotou-se nesta pesquisa de natureza qualitativa o referencial teórico baseado na abordagem denominada Estratégia como Prática, que busca compreender o fazer Estratégia considerando seus atores envolvidos (os praticantes), as práticas instituídas e incorporadas, além das práxis que representam a efetiva realização das ações estratégicas, construídas e reconstruídas socialmente. Para coleta dos dados, foram realizadas entrevistas abertas em profundidade com a proprietária de duas lojas franqueadas, localizadas em uma cidade do interior do Nordeste do Brasil. Os dados foram analisados e categorizados em função das respostas da franqueada sobre como responde às práticas instituídas pelo sistema de franquias. Como resultado, foram identificadas quatro categorias que representam práticas relevantes: encontros promovidos pelo franqueador, planejamento anual do franqueado, visita de consultores e estratégias comerciais de vendas. Pôde-se concluir que embora haja um controle considerável do franqueador sobre seus franqueados, muitas das práticas do sistema de franquias são adaptadas e transformadas em práxis pelo franqueado, muitas vezes de maneira distinta do que foi instituído originalmente. Ressalta-se a importância da abordagem de estratégia como prática no entendimento da construção e interpretação da estratégia em um sistema de franquias baseado nas relações sociais desenvolvidas neste sistema.

DOI:10.5585/riae.v11i2.1840

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Biografia do Autor

Josué Vitor Medeiros Júnior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Graduado em Ciências da Computação (1999) e Mestre em Administração (2004) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Atualmente é professor do Departamento de Administração (UFRN), Doutorando em Administração e pesquisador da base de Estudos e Pesquisa em Estratégia e Política de Gestão nesta mesma instituição.

Miguel Moreno Añez, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

CONCLUIU SEU ESTAGIO PÓS DOUTORAL EM ADMINISTRAÇÃO INTERNACIONAL NO CENTRO D''ETUDES EM ADMINISTRATION INTERNACIONALE DA ÈCOLE DES HAUTES ÈTUDES COMMERCILES (HEC), EM 2001. DOUTOR EM ADMINISTRACAO DE EMPRESAS PELA ESCOLA DE ADMINISTRACAO DE EMPRESAS DE SAO PAULO EM 1994. COORDENADOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DA UFRN. PROFESSOR TITULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. COORDENADOR DA BASE DE PESQUISA BEPEGE.

Hilka Pelizza Vier Machado, Universidade Estadual de Maringá

Professora associada da Universidade Estadual de Maringá UEM (desde 1982). Doutora em Engenharia de Produção (2002) pela UFSC. Doutorado Sandwich pela HEC Montréal (2000-2001), Mestre em Educação (UNIMEP, 1989), Especialização em Administração Universitária (UFSC/CRUB, 1988), Especialização em Sistemas de Informações Gerenciais (UEm 1984). Graduada em Administração (UEM, 1981). Atualmente é professora do Mestrado em Administração da Universidade Estadual de Maringá. Linhas de pesquisa em Empreendedorismo e Gênero.

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Publicado

01.08.2012

Como Citar

Medeiros Júnior, J. V., Añez, M. M., & Machado, H. P. V. (2012). Entendendo as Práxis Estratégicas de uma Franqueada a Partir das Práticas Instituídas pelo Sistema de Franquias. Revista Ibero-Americana De Estratégia, 11(2), 120–144. https://doi.org/10.5585/ijsm.v11i2.1840

Edição

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