Fatores ambientais e internos da firma e o desempenho financeiro das empresas: um olhar sobre as empresas listadas na B3 sob a ótica da corrupção e da estabilidade político-econômica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5585/2023.21787

Palavras-chave:

controle de corrupção, estabilidade política e econômica, desempenho

Resumo

Objetivo: investigar o impacto do controle da corrupção e da estabilidade politico-econômica, aliados a fatores internos, definidos pela liquidez corrente, investimentos de capital, tamanho e endividamento, sobre o ROA, ROE e GI das empresas de capital aberto, listadas na B3, no período entre 2011 até 2018.

Metodologia: foram aplicadas regressões multivariadas com dados em painel usando efeitos fixos sobre uma amostra de 270 empresas de capital aberto, operantes na B3, entre 2011 e 2018. A amostra considerou dados anuais, públicos, coletados na base de dados Economatica.

Originalidade: relativamente poucos trabalhos nacionais trataram do impacto dos mecanismos de controle de corrupção e a estabilidade política e econômica sobre o desempenho financeiro de empresas brasileiras de capital aberto, listadas na B3. Além disso, este trabalho busca contribuir à medida que procura ampliar a discussão sobre as análises acerca da performance empresarial ao incorporar um indicador de valor de mercado das empresas, definida pelo grau de intangibiliade dos ativos das firmas.

Resultados: os mecanismos de controle de corrupção apresentaram correlação positiva com o ROA e ROE, conforme o esperado e negativa com o GI, contrariando as expectativas, enquanto o índice de estabilidade política e econômica, liquidez corrente, tamanho e endividamento obtiveram correlação positiva com o ROA e o ROE.  Os investimentos de capital não se mostraram correlacionados com o desempenho financeiro das empresas estudadas.

Contribuição teórica: reforçar as discussões contemporâneas sobre a influência dos fatores institucionais, como a corrupção e a instabilidade política e econômica e de fatores intra-firma, tais como liquidez corrente, investimentos de capital, tamanho e endividamento, em relação ao desempenho econômico-financeiro das empresas, oferecendo evidências para a formação de uma teoria capaz de explicar os mecanismos de ação da percepção de corrupção e instabilidade político-econômica, em conjunto com elementos de ordem microeconômica, sobre a performance das organizações.  

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Biografia do Autor

Anna Giulia Vasconcelos Gobbi, Faculdade de Gestão e Negócios - FAGEN - Universidade Federal de Uberlândia / Uberlândia (MG)

Graduada em Administração pela Faculdade de Gestão e Negócios - FAGEN - da Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Luciana Carvalho, Faculdade de Gestão e Negócios - FAGEN - Universidade Federal de Uberlândia / Uberlândia (MG)

Professora Doutora do Departamento de Finanças da Faculdade de Gestão e Negócios - FAGEN - Universidade Federal de Uberlândia - UFU

Marcelo Fodra, Faculdade de Gestão e Negócios - FAGEN - Universidade Federal de Uberlândia / Uberlândia (MG)

Professor Doutor do Departamento de Finanças da Faculdade de Gestão e Negócios - FAGEN - da Universidade Federal de Uberlândia - UFU

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Publicado

16.06.2023

Como Citar

Gobbi, A. G. V., Carvalho, L., & Fodra, M. (2023). Fatores ambientais e internos da firma e o desempenho financeiro das empresas: um olhar sobre as empresas listadas na B3 sob a ótica da corrupção e da estabilidade político-econômica. Revista Ibero-Americana De Estratégia, 22(1), e21787. https://doi.org/10.5585/2023.21787

Edição

Seção

Artigos