Estimativa do torque muscular de extensores do joelho de idosos baseado em testes de desempenho físico funcional

Autores

  • Keuly Garcia da Silva Laboratório de Estudos do Desempenho Humano, Universidade Federal do Amazonas, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Manaus-AM. Projeto de Atividade Física para Idosos, Universidade Federal do Amazonas, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Manaus-AM. https://orcid.org/0000-0001-7868-4148
  • Lucas Bet da Rosa Orssatto School of Exercise and Nutrition Sciences, Queensland University of Technology, Brisbane, Queensland, Australia https://orcid.org/0000-0003-3788-3700
  • Iris Natália Mendonça Barros Universidade do Estado do Amazonas, Manaus-AM. https://orcid.org/0000-0001-5041-4381
  • Kayth Sousa Nascimento Projeto de Atividade Física para Idosos, Universidade Federal do Amazonas, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Manaus-AM https://orcid.org/0000-0002-5013-7625
  • Inês Amanda Streit Projeto de Atividade Física para Idosos, Universidade Federal do Amazonas, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Manaus-AM https://orcid.org/0000-0001-7962-8746
  • Ewertton de Souza Bezerra Laboratório de Estudos do Desempenho Humano, Universidade Federal do Amazonas, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Manaus-AM. Projeto de Atividade Física para Idosos, Universidade Federal do Amazonas, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Manaus-AM. https://orcid.org/0000-0003-4397-1715

DOI:

https://doi.org/10.5585/conssaude.v19n1.18247

Palavras-chave:

Envelhecimento, Músculo esquelético, Dinamômetro de força muscular

Resumo

Objetivo: Verificar quais métodos de avaliação clínicos de força e potência muscular, e testes de desempenho físico funcionais estão correlacionados com o pico de torque isométrico e dinâmico dos extensores de joelho, e desenvolver equações preditivas que estimem o pico de torque isométrico e dinâmico em pessoas idosas.
Métodos: Foram selecionados 49 sujeitos (≥ 60 anos) de ambos os sexos. O pico de torque muscular isométrico (PTISO) e dinâmico concêntrico (PTCON) dos extensores da articulação do joelho do membro preferido foi avaliado através de dinamômetro isocinético no primeiro dia de avaliação. Quarenta e oito horas depois o teste força máxima (1-RM) unilateral do membro preferido foi executado na cadeira extensora, seguindo do teste de potência do membro superior com uma medicine ball de 2 kg (ABM-2). No terceiro dia foram avaliados o teste de equilíbrio dinâmico (time up and go), a capacidade de subir e descer escadas (separadamente), com estes três testes foi construído um índice funcional (IFUNC).
Resultados: Os principais resultados demonstraram que o IFUNC não prediz melhoria no pico de torque extensor do joelho (p>0,05). Contrapondo a hipótese inicial que alterações no desempenho do pico de torque, tanto isométrico, como dinâmico, teria uma resposta direta com o desempenho funcional.
Conclusão: As medidas de força máxima para membro inferior (cadeira extensora-1-RM) e potência de membro superior (arremesso da bola de medicine ball 2-kg) quando associadas explicam com mais de 60% (p<0,05) uma mudança no desempenho na força isométrica e dinâmica dos extensores de joelho de idosos não treinados.

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Publicado

04.12.2020

Como Citar

1.
da Silva KG, Orssatto LB da R, Barros INM, Nascimento KS, Streit IA, Bezerra E de S. Estimativa do torque muscular de extensores do joelho de idosos baseado em testes de desempenho físico funcional. Cons. Saúde [Internet]. 4º de dezembro de 2020 [citado 29º de março de 2024];19(1):e18247. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/saude/article/view/18247