Elementos metálicos em pescados na cidade de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.5585/conssaude.v2i0.197Palavras-chave:
metais pesados, pescados, absorção atômica, contaminação.Resumo
Nos últimos anos, tem ocorrido um aumento considerável no comércio de pescados na cidade de São Paulo. Justifica se o fato não só pelo crescimento da demanda no mercado interno, em razão do gradual aumento do poder aquisitivo da população, mas também pela melhoria da qualidade de vida relacionada ao consumo de alimentos saudáveis. Devido à grande quantidade de dejetos industriais provenientes do aumento de atividades antropogênicas, anualmente, toneladas de metais pesados, tais como mercúrio, estanho, prata, cromo, zinco, chumbo, alumínio, cádmio, cobre e arsênio, são lançadas nos rios e mares. Esses elementos metálicos, quando liberados em sistemas aquáticos, são incorporados à cadeia alimentar dos pescados por meio do plâncton. O consumo de pescados contaminados com alto teor de metais pesados pode causar diversos problemas à saúde da população. A maioria dos metais pesados, quando ingeridos, é distribuída por todo o organismo, afetando múltiplos órgãos, em sítios-alvo caracterizados como processos bioquímicos (enzimas), organelas e membranas celulares. Grande parte dos pescados comercializados na cidade de São Paulo origina-se da região Sul do país. Para este trabalho, coletaram-se mensalmente onze espécies de pescado na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP), por um período de seis meses. Os resultados encontrados apresentaram uma faixa de concentração de acordo com os limites estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).Downloads
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