A “lenda” ou história da borboleta: os movimentos sociais e a educação – o caso do movimento dos trabalhadores rurais sem terra e a educação do campo
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.v11i1.1581Palavras-chave:
Educação. Emancipação. Movimentos sociais. MST. Participação.Resumo
O propósito deste artigo é analisar a ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) na reconstrução da educação popular no Brasil, na atual conjuntura de crise na educação formal. O MST apresenta-se como um movimento social dinâmico e constantemente reinventado que fundamenta suas reivindicações e ações em prol de melhores condições de vida e trabalho, num contexto de afirmação identitária e de oposição à globalização neoliberal. O movimento tem reconstruído a tradição da educação popular no Brasil, referenciada na perspectiva freiriana, e influenciado mudanças nas políticas públicas em educação para o meio rural. Com base nesse exemplo, defende-se a imprescindibilidade da participação dos movimentos sociais na construção das políticas públicas em educação, fomentando e constituindo uma ação de democracia participativa. Na “nova” forma de vivenciar a escola e de (re)pensar o seu funcionamento, o MST apresenta pistas de uma resposta emancipatória à atual crise da educação.Downloads
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