A “lenda” ou história da borboleta: os movimentos sociais e a educação – o caso do movimento dos trabalhadores rurais sem terra e a educação do campo

Autores

  • Ana Maria Alvarenga Universidade Estadual de Santa Cruz
  • Antonio Teodoro Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.5585/eccos.v11i1.1581

Palavras-chave:

Educação. Emancipação. Movimentos sociais. MST. Participação.

Resumo

O propósito deste artigo é analisar a ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) na reconstrução da educação popular no Brasil, na atual conjuntura de crise na educação formal. O MST apresenta-se como um movimento social dinâmico e constantemente reinventado que fundamenta suas reivindicações e ações em prol de melhores condições de vida e trabalho, num contexto de afirmação identitária e de oposição à globalização neoliberal. O movimento tem reconstruído a tradição da educação popular no Brasil, referenciada na perspectiva freiriana, e influenciado mudanças nas políticas públicas em educação para o meio rural. Com base nesse exemplo, defende-se a imprescindibilidade da participação dos movimentos sociais na construção das políticas públicas em educação, fomentando e constituindo uma ação de democracia participativa. Na “nova” forma de vivenciar a escola e de (re)pensar o seu funcionamento, o MST apresenta pistas de uma resposta emancipatória à atual crise da educação.

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Biografia do Autor

Ana Maria Alvarenga, Universidade Estadual de Santa Cruz

Professora da Universidade Estadual de Santa Cruz. Investigadora da UI&D Observatório de Políticas de Educação e Contextos Educativos e doutoranda da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa.

Antonio Teodoro, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa

a.teodoro@netvisão.pt

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Publicado

31.07.2009

Como Citar

ALVARENGA, Ana Maria; TEODORO, Antonio. A “lenda” ou história da borboleta: os movimentos sociais e a educação – o caso do movimento dos trabalhadores rurais sem terra e a educação do campo. EccoS – Revista Científica, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 193–208, 2009. DOI: 10.5585/eccos.v11i1.1581. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/1581. Acesso em: 19 abr. 2024.