Avaliação em cursos superiores de artes: a ênfase no processo e a educação pelo sensível
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n55.18872Palavras-chave:
Ensino superior, Avaliação em artes, Práticas pedagógicasResumo
O artigo trata da problemática advinda da subjetividade inerente às avaliações realizadas nos ateliês dos cursos de arte do ensino superior. Busca-se contribuir para as pesquisas da área por meio da identificação de possíveis caminhos que conduzam à adoção de critérios que possibilitem o equilíbrio entre aquisição de conhecimento e educação pelo sensível. Parte-se de uma abordagem do ensino como um todo, no afã de incluir os cursos responsáveis pela habilitação de professores para o Ensino Fundamental; Descartes, Morin, Libâneo e Luckesi embasam esta parte introdutória. No que concerne à avaliação no ensino superior, destaca-se a necessidade de uma educação integral, voltada para o incentivo da pesquisa e pautada na relação entre especificidades da área e equilíbrio afetivo/ emocional; Masseto, Vieira e De Sordi norteiam este segmento da investigação. No tópico que trata da avaliação nos cursos de artes, é pontuada a presença do artista-professor e a ênfase atribuída ao aspecto processual da avaliação; com Garcia, Feyerabend, Tourinho e Almeida valorizam-se o processo de construção do conhecimento e o olhar sensível para a produção do estudante. Enfatiza-se, ao longo do texto, a necessidade de transformação dos moldes avaliativos tradicionais. Observa-se, na pesquisa sobre avaliação em cursos superiores de arte, que é necessária a atenção tanto no processo quanto no produto final, e que a avaliação seja concebida a partir de critérios que coadunem questões subjetivas e objetivas.
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