A educação de crianças e jovens segundo princípios da pedagogia libertária: a experiência da escola paidéia de mérida/espanha – o que dizem os ex-paideianos?
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.v12i2.2486Palavras-chave:
Educação Libertária, Organização de Processos Educativos, Autogestão, Formação de Subjetividades Autônomas.Resumo
Este texto descreve e analisa a educação de crianças e jovens realizada pela Escola Paidéia de Mérida-Espanha, tendo por princípio a educação em liberdade e, como pano de fundo, a “arquitetura organizacional” da Pedagogia Libertária. Inicialmente, contextualizamos a pesquisa e, nela, como ocorre esta arquitetura organizacional para a educação de crianças e jovens em liberdade, considerando uma escola destituída de currículo e de todos os instrumentos e mecanismos conhecidos na e pela escola convencional para o controle e formatação dos “pensares” e “fazeres” escolares. Uma escola que apresenta como objetivo básico educar subjetividades autônomas na e para a autogestão. Num segundo momento, relatamos e analisamos, através das falas dos ex-alunos da Paidéia, como ocorre e/ou ocorreu sua inserção na sociedade e, em especial, no mundo do trabalho. A metodologia da pesquisa valeu-se, primordialmente, de entrevistas com os atores e construtores da escola e da “vivência” da realidade segundo o que preconiza Le Goff (1996; 2006). O presente relato de pesquisa abrange um período de dez anos, quando numa primeira pesquisa de doutorado, em 1999, vivemos a Escola Paidéia por trinta dias, descrevendo, entendendo e analisando a sua organização didático-administrativa e os princípios estruturantes do pensar-fazer das crianças e jovens. Posteriormente, em 2009, em pesquisa de pós-doutorado, retomamos a pesquisa, no reencontro com os ex-paideianos, agora na faixa etária dos trinta anos de idade, para verificar sobre a sua inserção/interação sócio-produtiva.Downloads
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