La diferencia colonial y el currículo cultural de la educación física
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n67.24336Palabras clave:
cultura, plan de estudios, diferencia, educación físicaResumen
El artículo problematiza el concepto de diferencia cuando se apropia del multiculturalismo crítico, los Estudios Culturales y el postestructuralismo, campos teóricos que subvencionan epistemológicamente el llamado currículo cultural de la Educación Física. Discute la noción de diferencia adoptada por el postestructuralismo para luego arriesgar una aproximación con el pensamiento decolonial materializado en la noción de diferencia colonial. La propuesta no era secuestrar el concepto de diferencia para encerrarlo en una caja, se deseaba exactamente lo contrario, propiciar nuevos diálogos. Sin dejar de lado los discursos y relaciones de poder que constituyen la diferencia postestructuralista, al movilizar la discusión latinoamericana es posible resaltar que la interlocución entre saberes, memorias, historias, cosmologías y experiencias de colectivos situados en la diferencia colonial posibilita una comprensión de la Diferencia, más allá de las cuestiones del lenguaje, se implica como una dimensión ontológica, ya que la diferencia es algo que se vive, se siente, se está siendo. El currículo cultural activa los campos de diferentes maneras, ya sea al inicio de la tematización, al escuchar para percibir el significado de los estudiantes sobre las prácticas corporales o durante el caminar, cuando los docentes organizan sus acciones didácticas, además, los contextos políticos y económicos son elementos que se cruzan e interfieren directamente en las escuelas del llamado tercer mundo.
Descargas
Citas
AUGUSTO, Cyndel Nunes. Encontros no cu do mundo: alianças entre os estudos feministas, queer (decolonial) e a Educação Física cultural. 2022. 167f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2022.
BONETTO, Pedro Xavier Russo. A escrita-currículo da perspectiva cultural de Educação Física: entre aproximações, diferenciações, laissez-faire e fórmula. 2016. 238 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, São Paulo, 2016.
BONETTO, Pedro Xavier Russo; VIEIRA, Rubens Antônio Gurgel; BORGES Clayton César de Oliveira. Educação Física e as filosofias da diferença: encontros com Foucault, Deleuze e Derrida. Revista Brasileira de Educação Física Escolar, Curitiba, ano VII, vol. III, março 2022.
BURBULLES, Nickolas. Uma gramática da diferença: algumas formas de repensar a diferença e a diversidade como tópicos educacionais. In: GARCIA, Regina Leite; MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículo na contemporaneidade, incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2012.
CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon. Giro colonial, teoria crítica y pensamento heterárquico. In: CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (org.). El giro decolonial: reflexiones para uma diversidade epistémica mas allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universid Central-IESCO, Siglo del Hombre, 2007. p. 79-92.
DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. 4.ed. São Paulo: Perspectiva. 2009.
DUARTE, Leonardo de Carvalho. Educação Física cultural na Educação Infantil: imagens narrativas produzidas com professoras e crianças nos/dos/com os cotidianos de uma EMEI Paulistana. 2021. 384f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2005.
GHERES, Adriana Faria. Currículo cultural de Educação Física e a linguagem corporal: uma intervenção/cartografia a partir da dança. 2019. 125f. Relatório de Pesquisa (Pós-Doutorado) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, São Paulo, 2019.
GRAMORELLI, Lilian Cristina; NEIRA, Marcos Garcia. Dez anos de Parâmetros Curriculares Nacionais: a prática da Educação Física na visão de seus atores. Movimento, Porto Alegre, v. 15, n. 4, p. 107-126, out./dez. 2009.
GROSFOGUEL, Ramon. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 31, jan./abr., 2016.
GROSFOGUEL, Ramon. Para uma visão decolonial da crise civilizatória e dos paradigmas da esquerda ocidentalizada. In: BERNARDINO-CISTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, Ramon. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Bello Horizonte: Autêntica, 2019, p. 55-78.
KRENAK, Ailton. Antes, o mundo não existia. In: NOVAES, Adauto (org.). Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
LANDER, Edgardo. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autonoma de Buenos Aires, Argentina, 2005. p. 08-23.
LOPES, Alice Casemiro. Teorias pós-críticas, política e currículo. Educação, Sociedade e Cultura, n. 39, 2013, p. 7-23.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidade del ser: contribuciones al desarrollo de um concepto. In: CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, Bogotá, 2007. p. 127-168.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramon. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p. 27-54.
MARTINS, Jacqueline Cristina Jesus. Educação Física, currículo cultural e a Educação de Jovens e Adultos: novas possibilidades. 2019. 381 f. Dissertação (Mestrado em Educação). –Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, São Paulo, 2019.
MIGNOLO, Walter. Habitar la frontera: sentir y pensar la descolonialidad. Barcelona: CIDOB y UACI, 2015.
MIGNOLO, Walter. The conceptual triad modernity/coloniality/decoloniality. In: MIGNOLO, Walter; WALSH, Catherine. On decoloniality: concepts, analytics, práxis. Durham: Duke University Press, 2018.
MIGNOLO, Walter. A geopolítica do conhecimento e a diferença colonial. Revista Lusófona de Educação, n. 48, 2020, p. 187-224.
MÜLLER, Arthur. A avaliação no currículo cultural de Educação Física: o papel do registro na reorientação das rotas. 2016. 156 f. Dissertação (Mestrado em Educação). FEUSP, São Paulo, 2016.
NEIRA, Marcos Garcia. Valorização das identidades: a cultura corporal popular como conteúdo do currículo da Educação Física. Motriz, Rio Claro, v.13, n.3, pp.174-180, jul./set. 2007.
NEIRA, Marcos Garcia. Os conteúdos no currículo cultural da Educação Física e a valorização das diferenças: análises da prática pedagógica. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 18, n.2, p. 827-846 abr./jun. 2020.
NEIRA, Marcos Garcia. Análises das representações dos professores sobre o currículo cultural da Educação Física. Interface, Botucatu, v. 14, n. 35, p. 783-795, dez. 2010.
NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006.
NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari. Educação Física, currículo e cultura. São Paulo: Phorte, 2009.
NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari. Educação Física cultural: por uma pedagogia da(s) diferença(s). Curitiba: CRV, 2016.
NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari. Currículo cultural, linguagem, códigos e representação. In: Epistemologia e didática do currículo cultural da Educação Física. São Paulo: FEUSP, 2022. p. 14-38.
NEVES, Marcos Ribeiro. O currículo cultural de Educação Física em ação: efeitos nas representações culturais dos estudantes sobre as práticas corporais e seus representantes. 2018. 198 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.
NUNES, Hugo César Bueno. O jogo da identidade e diferença no currículo cultural da Educação Física. 2018. 157. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, São Paulo, 2018.
OLIVEIRA, Glaurea Nádia Borges; NEIRA, Marcos Garcia. Contribuições foucaultianas para o debate curricular da Educação Física. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 35, e198117, 2019.
OLIVEIRA JUNIOR, Jorge Luiz. Significações sobre o currículo cultural da Educação Física: cenas de uma escola municipal paulistana. 2017. 156 f. Dissertação (mestrado em educação). Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Coleccion Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Setembro, 2005. p. 107-130.
QUIJANO, Anibal. Colonialidad del poder y clasificación social In: CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, Bogotá, 2007. p. 93-126.
SANTOS, Ivan Luis. A tematização e a problematização no currículo cultural de Educação Física. 2016. 246 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, São Paulo, 2016.
SANTOS JUNIOR, Flávio Nunes. Subvertendo as colonialidades: o currículo cultural de Educação Física e a enunciação dos saberes discentes. 2020. 184f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.
SILVA, Tomaz Tadeu. Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
SILVA, Tomaz Tadeu. Identidade e diferença. A perspectiva dos Estudos Culturais. 7.ed. Petrópolis, RJ. Vozes, 2007.
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
VIEIRA, Rubens Gurgel. Conceitos em torno de uma Educação Física menor: possibilidades do currículo cultural para esquizoaprender como política cognitiva. 2020. 244f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, 2020.
WILLIAMS, James. Pós-estruturalismo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 EccoS – Revista Científica
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.