A teoria do agir comunicativo e a formação médica: análise crítica das competências curriculares e da relação médico-paciente

Autores

  • Antonio da Silva Menezes Junior Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Iria Brzezinski Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5585/eccos.n47.8757

Palavras-chave:

Formação Médica. Pesquisa Qualitativa. Políticas curriculares. Relação Médico-Paciente. Teoria do Agir Comunicativo.

Resumo

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho teórico, com base na Teoria do Agir Comunicativo, de Habermas. As categorias analisadas são: linguagem (construção coletiva de identidade), ação comunicativa (razão comunicativa), trabalho, interação e poder (ação instrumental), mundo do sistema e mundo da vida. As políticas de formação desses profissionais (mundo do sistema), oriundas de um modelo desagregado do contexto social e cultural (mundo objetivo) e voltadas ao mercado do trabalho, distanciam-se do mundo subjetivo habermasiano. Destoam, também, da formação omnilateral necessária para a transformação e a inserção social no contexto de uma modernidade tardia. As políticas instituídas reproduzem o modelo neoliberal quando não agregam a possibilidade de inclusão do outro e não estabelecem a possibilidade do diálogo como processo de (re) construção das relações humanas, em especial da relação médico-paciente e do trabalho em equipe multiprofissional.

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Biografia do Autor

Antonio da Silva Menezes Junior, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo. Professor do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação da Pontifica Universidade Católica de Goiás. Goiânia – GO – Brasil 

Iria Brzezinski, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo.
Professora Titular da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Goiânia – GO - Brasil

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Publicado

27.12.2018

Como Citar

MENEZES JUNIOR, Antonio da Silva; BRZEZINSKI, Iria. A teoria do agir comunicativo e a formação médica: análise crítica das competências curriculares e da relação médico-paciente. EccoS – Revista Científica, [S. l.], n. 47, p. 441–456, 2018. DOI: 10.5585/eccos.n47.8757. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/8757. Acesso em: 5 nov. 2024.