Filosofia e criação na escola: entre estrato e linha de fuga
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n39.6191Palavras-chave:
agenciamento - escola - criaçãoResumo
Este texto tem por objetivo pensar a potência da escola como estrato que, apesar de se constituir num dos micropoderes que, pela disciplina, sanção e exame, conforma corpos e subjetividades, pode, todavia, tornar-se condição de outra escola como usina de ideias, como ateliê de experimentações. Buscamos no conceito deleuziano de virtual possibilidades de pensar a criação na escola, contrariamente aos pensamentos catastrofistas sobre seu fim iminente, bem como sobre sua inadequação à época atual, dita do conhecimento ou da informação. O ponto de juntura dessas duas perspectivas é constituído por uma afirmação sobre os estratos em Mil Platôs: “não será preciso guardar um mínimo de estratos, um mínimo de formas e de funções, um mínimo de sujeito para dele extrair materiais, afetos, agenciamentos?”