Produtos nanotecnológicos e a proteção dos consumidores

Autores

  • Antonio Carlos Efing PUCPR
  • Rudinei Jose Ortigara

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v16n2.7520

Palavras-chave:

Nanotecnologias. Riscos. Proteção da Vulnerabilidade dos Consumidores. Ausência de Marços Regulatórios. Princípio da Informação. Solidarismo Constitucional.

Resumo

O presente artigo possui por escopo a reflexão sobre as possibilidades de efetivação da proteção ao consumidor no mercado de consumo frente a produtos nanotecnológicos, mesmo ante a ausência de marcos regulatórios específicos. Partindo das constatações dos benefícios e das potencialidades das novas tecnologias de manipulação da matéria em escala extremante pequena, verifica-se que poderão trazer riscos ao consumidor, reconhecidamente vulnerável nas relações de consumo. Mesmo assim, percebe-se que não é prática dos fornecedores de nanoprodutos apresentar tal informação, fator essencial para a educação e para a formação da decisão do consumidor. Desta forma, e ante a principiologia constitucional e de defesa do consumidor, concluiu-se que mesmo com a ausência de marcos regulatórios, é dever do fornecedor, e direito do consumidor, a ser informado, tendo em vista que tal aspecto é essencial para a tutela social, e obrigação de todos os agentes sociais ante o solidarismo constitucional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antonio Carlos Efing, PUCPR

Mestre e Doutor pela PUCSP; professor titular da PUCPR (Curitiba, PR-Brasil) onde leciona na graduação, especializações, mestrado e doutorado; professor da Escola da Magistratura do Paraná; membro do Instituto dos Advogados do Paraná; Advogado militante em Curitiba.

Rudinei Jose Ortigara

Professor na área de Direito, Filosofia e Humanas na FAE. Advogado. Mestrando em Direito pela PUCPR. Especialista em Fundamentos de Ética pela PUCPR. Licenciatura em Filosofia pela FAE Centro Universitário.

Downloads

Publicado

26.12.2017

Como Citar

EFING, Antonio Carlos; ORTIGARA, Rudinei Jose. Produtos nanotecnológicos e a proteção dos consumidores. Prisma Juridico, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 287–313, 2017. DOI: 10.5585/prismaj.v16n2.7520. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/7520. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos