Conflict mediation as an instrument fo joinh rawls´stheory of justice

Authors

  • Fernando Fortes Said Filho IFPI - Instituto Federal do Piauí.

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v18n1.11605

Keywords:

Justice as equity, Organization of society, Conflict, Mediation.

Abstract

John Rawls developed his theory of justice as fairness from the notion that it is up to individuals themselves to establish the basic principles of organization of society. The author considers that the members should be in an original position of equality involved by the veil of ignorance, able to avoid the influence of personal conditions in the selection of these criteria. Such principles of justice would legitimize a democratic society, based on freedom and equality (or respect for differences). However, it is common for divergences of interest to arise as a natural consequence of interpersonal relations, a factor that represents a risk to the maintenance of the social arrangement. The purpose of this article is to show that mediation presents itself as a conflict-management mechanism that best embodies Rawls's theory, since it seeks to reestablish the bond between the parties, allowing those involved to peacefully build the solution through active participation in decision-making.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Fernando Fortes Said Filho, IFPI - Instituto Federal do Piauí.

Doutorando em Direito Constitucional pela UNIFOR. Mestre em Direito Público pela UNISINOS. Professor de Direito do IFPI - Instituto Federal do Piauí. Advogado.

References

ALVIM, J. E. Carreira. Teoria geral do processo. 14. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

ANDREWS, Neil. O moderno processo civil: formas judiciais e alternativas de resolução de conflitos na Inglaterra. Tradução do autor. Orientação e revisão da tradução Teresa Arruda Alvim Wambier. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.

BERMUDES, Sérgio. Introdução ao processo civil. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

BRAGA NETO, Adolfo. Alguns aspectos relevantes sobre a mediação de conflitos. In: SALES, Lília Maia de Morais (org.). Estudos sobre mediação e arbitragem. Rio-São Paulo-Fortaleza: ABC, 2003.

CALMON, Petronio. Fundamentos da conciliação e da mediação. 3ª ed. Brasília: Gazeta Jurídica, 2015.

CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CARNELUTTI, Francesco. Instituciones del proceso civil. Traducción de la quinta edición italiana por Santiago Sentis Melendo. Buenos Aires: Juridicas Europa-America, 1959. v. 1.

CINTRA, Antônio Carlos; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. 18. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2002.

DANNER, Leno Francisco. Justiça distributiva em Rawls. Thaumazein (Santa Maria). V. 1, n. 2, 2008.

ENTELMAN, Remo F. Teoría de conflictos. Barcelona: Gedisa, 2002.

GHISLENI, Ana Carolina; SPENGLER, Fabiana Marion. A justiça como equidade na teoria de John Rawls: a mediação enquanto política pública de sua concretização. Revista Desenvolvimento em questão. Ed. Unijuí, ano 9, n. 18, jul/dez 2011, p. 5-29.

GUERRERO, Luis Fernando. Os métodos de solução de conflitos e o processo civil. São Paulo: Atlas, 2015.

KEPPEN, Luiz Fernando Tomasi; MARTINS, Nadia Bevilaqua. Introdução à resolução alternativa de conflitos. Curitiba: JM Livraria Jurídica, 2009.

JOBIM, Marco Félix. Teoria, história e processo: com referências ao CPC/2015. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2016.

MORAIS, José Luiz Bolzan de; SPENGLER, Fabiana Marion. Mediação e arbitragem: alternativas à jurisdição. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.

NAVARRO, Trícia. A evolução da Conciliação e da Mediação no Brasil. Revista FONAMEC. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, maio 2017, p. 368-383.

OLIVEIRA, Cícero. Justiça e equidade em John Rawls. Cadernos de Ética e Filosofia Política. N. 27, 2016, p. 114-128.

PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. A mediação judicial no novo CPC. In: RIBEIRO, Darci Guimarães; JOBIM, Marco Félix (Org.). Desvendando o novo CPC. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.

QUINTANILHA, Flávia Renata. A concepção de justiça de John Rawls. Intuitio. Vol. 3, n. 1. Porto Alegre, jun. 2010, p. 33-44.

RIBEIRO, Darci Guimarães. Da tutela jurisdicional às formas de tutela. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.

ROCHA, José Albuquerque de. Estudos sobre o poder judiciário. São Paulo: Malheiros, 1995.

______. Teoria geral do processo. 10. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2009.

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. Trad. Almiro Pisetta e Lenita M. R. Esteves. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SALES, Lília Maia de Morais; RABELO, Cilana de Morais Soares. Meios consensuais de solução de conflitos: instrumentos de democracia. Revista de informação legislativa. Brasília, a. 46, n. 182, abr./jun. 2009.

SALES, Lília Maia de Morais. CHAVES, Emmanuela Carvalho Cipriano. Conflito, Poder Judiciário e os equivalentes jurisdicionais: mediação e conciliação. Revista da AJURIS, v. 41, n. 134, junho de 2014.

SILVA, Ricardo Perlingeiro da. Teoria da Justiça de John Rawls. Revista de informação legislativa. Brasília, ano 35, n. 138, abr/jun 1998, p. 193-212.

SIQUEIRA, Natercia Sampaio; POMPEU, Gina Vidal Marcilio. A equidade em uma democracia: análise comparativa entre Rawls e Dworkin. Revista de Teorias da Justiça, da Decisão e da Argumentação Jurídica. Minas Gerais, v. 1, n. 2, jul/dez 2015, p. 134-153.

Published

2019-06-28

How to Cite

SAID FILHO, Fernando Fortes. Conflict mediation as an instrument fo joinh rawls´stheory of justice. Prisma Juridico, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 150–167, 2019. DOI: 10.5585/prismaj.v18n1.11605. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/11605. Acesso em: 3 jul. 2024.