Relação entre intensidade da corrida, percepção de esforço e estados de humor em corredores recreacionais
DOI:
https://doi.org/10.5585/conssaude.v18n3.11179Palavras-chave:
Corrida, Afeto, Desempenho físico funcional, Exercício Físico, Teste de Esforço.Resumo
Introdução: a avaliação da percepção de esforço (PSE) e estados de humor (EH) em diferentes intensidades de esforço, pode auxiliar o planejamento do programa de treinamento minimizando o risco de overtraining e lesões osteomioarticulares.
Objetivo: comparar as respostas de PSE e estados de humor em individuos submetidos a duas intensidades distintas de corrida de 5km.
Métodos: corredores de rua recreacionais (n: 14) do Clube de Corrida da Universidade Federal de Sergipe (UFS) foram submetidos a um teste de 5Km. Posteriormente a realização do teste todos os individuos foram submetidos a dois testes de 5km randomizados com diferentes intensidades sendo a 95% e 85% da velocidade do teste de 5km. Foram avaliados o tempo total, a veocidade media, a percepçaõ de esforço, a carga interna e os parámetros vigor e fadiga.
Resultados: O protocolo de corrida C5K85 apresentou redução significativa (p< 0,001) das variáveis velocidade média de corrida, PSE e CIT quando comparado ao protocolo C5K95. A variável fadiga apresentou aumento significativo (p< 0,001) pós-esforço no protocolo C5K95, sem mudanças significativas no protocolo C5K85 (p>0,05).
Conclusão: a percepção subjetiva de esforço, a carga interna de treino e a subescala fadiga do questionário BRUMS podem ser utilizados como ferramentas para controle e monitoramento da intensidade de treinamento em corredores de 5km.
Downloads
Referências
Referências
Halson SL. Monitoring training load to understand fatigue in athletes. Sports Med. 2014;44 Suppl 2:S139-47. doi:10.1007/s40279-014-0253-z
Mujika I. Quantification of Training and Competition Loads in Endurance Sports: Methods and Applications. Int J Sports Physiol Perform. 2017;12(Suppl 2):S29-S217. doi:10.1123/ijspp.2016-0403
Jensen K, Johansen L, Kärkkäinen OP. Economy in track runners and orienteers during path and terrain running. J Sports Sci. 1999;17(12):945-950. doi:10.1080/026404199365335
Ament W, Verkerke GJ. Exercise and fatigue. Sports Med. 2009. doi:10.2165/00007256-200939050-00005
Nakamura FY, Moreira A, Aoki MS. Monitoramento da carga de treinamento: a percepção subjetiva do esforço da sessão é um método confiável? Rev da Educ Física/UEM. 2010. doi:10.4025/reveducfis.v21i1.6713
Foster C, Rodriguez-Marroyo JA, De Koning JJ. Monitoring training loads: The past, the present, and the future. Int J Sports Physiol Perform. 2017. doi:10.1123/IJSPP.2016-0388
Kelly VG, Coutts AJ. Planning and monitoring training loads during the competition phase in team sportd. Strength Cond J. 2007. doi:10.1519/00126548-200708000-00005
Rohlfs ICP de M, Carvalho T de, Rotta TM, Krebs RJ. Aplicação de instrumentos de avaliação de estados de humor na detecção da síndrome do excesso de treinamento. Rev Bras Med do Esporte. 2004;10(2):111-116. doi:10.1590/S1517-86922004000200005
Sties SW, Gonzáles AI, Schmitt Netto A, Wittkof PG, Lima DP, Carvalho T. Validação da escala de humor de brunel para programa de reabilitação cardiovascular. Rev Bras Med do Esporte. 2014;20(4):281-284. doi:10.1590/1517-86922014200401999
Arruda AFS, Moreira A, Nunes JA, Viveiros L, Junior DR, Aoki MS. Monitoramento do nível de estresse de atletas da seleção brasileira de basquetebol feminino durante a preparação para a copa américa 2009. Resvista Bras Med do Esporte. 2013;19(1):44-47.
doi:10.1590/S1517-86922013000100009
Gomes JH, Mendes RR, Polito LFT, Zanetti MC, Bocalini DS, Figueira Junior AJ. Mood State, Body Composition and Physical Performance of Young Basketball Players Through a Competition. J Phys Educ. 2018;29(1):1-12. doi:10.4025/jphyseduc.v29i1.2969
High A. Avaliação de Estados de Humor em Atletas de Tênis e Voleibol Jovens e Adultos de Alto Rendimento. Saúde Transform Soc. 2016;6(2):28-43.
Brandt R, Bevilacqua GG, Andrade A. Perceived Sleep Quality, Mood States, and Their Relationship with Performance among Brazilian Elite Athletes during a Competitive Period. J Strength Cond Res. 2017;31(4):1033-1039. doi:10.1519/JSC.0000000000001551
Kluitenberg B, van der Worp H, Huisstede BMA, et al. The NLstart2run study: Training-related factors associated with running-related injuries in novice runners. J Sci Med Sport. 2016. doi:10.1016/j.jsams.2015.09.006
Frainer DES, De Oliveira FR, Pazin J. Influência da maturação sexual, idade cronológica e índices de crescimento no limiar de lactato e no desempenho da corrida de 20 minutos. Rev Bras Med do Esporte. 2006. doi:10.1590/S1517-86922006000300006
Borg G. Escala de Borg Para Dor e o Esforço Percebido. 1a edição. (Manole, ed.).; 2000.
Fisher G, Schwartz DD, Quindry J, et al. Lymphocyte enzymatic antioxidant responses to oxidative stress following high-intensity interval exercise. 2011:730-737. doi:10.1152/japplphysiol.00575.2010.
Foster C. Monitoring training in athletes with reference to overtraining syndrome. In: Medicine and Science in Sports and Exercise. ; 1998. doi:10.1097/00005768-199807000-00023
Rohlfs ICPDM, Carvalho T De, Rotta TM, Krebs RJ. Aplicação de instrumentos de avaliação de estados de humor na detecção da síndrome do excesso de treinamento. Rev Bras Med do Esporte. 2004;10(2):176-181. doi:10.1590/S1517-86922004000200005
Terry, P.C., Lane A. User Guide for the Brunel Mood Scale (BRUMS). (University of Southern Queensland, ed.).; 2010.
Dancey CP, Reidy J. Estatística Sem Matemática Para Psicologia.; 2006. doi:10.1017/CBO9781107415324.004
Wallace LK, Slattery KM, Coutts AJ. The ecological validity and application of the session-rpe method for quantifying training loads in swimming. J Strength Cond Res. 2009. doi:10.1519/JSC.0b013e3181874512
Alexiou H, Coutts AJ. A comparison of methods used for quantifying internal training load in women soccer players. Int J Sports Physiol Perform. 2008. doi:10.1123/ijspp.3.3.320
Piero DW di, Valverde-Esteve T, Redondo-Castán JC, Pablos-Abella C, Díaz-Pintado JVSA. Effects of work-interval duration and sport specificity on blood lactate concentration, heart rate and perceptual responses during high intensity interval training. PLoS One. 2018. doi:10.1371/journal.pone.0200690
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 ConScientiae Saúde

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Resumo 748
- PDF 528