Isolamento social durante a pandemia de COVID-19 aumenta o indicativo de sarcopenia e o comportamento sedentário em idosos brasileiros

Daniel Vicentini de Oliveira; Gabriel Lucas Morais Freire; Felícia Cadenas Paiva Bueno; Samantha Cristina Polydoro; Yara Lucy Fidelix; Hélio Mamoru Yoshida; Paula Teixeira Fernandes; José Roberto Andrade do Nascimento Júnior

doi:10.5585/22.2023.23304

Autores

Daniel Vicentini de Oliveira Universidade Cesumar. Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICETI). https://orcid.org/0000-0002-0272-9773
Gabriel Lucas Morais Freire Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0003-0589-9003
Felícia Cadenas Paiva Bueno https://orcid.org/0000-0003-1283-7628
Samantha Cristina Polydoro https://orcid.org/0000-0002-3259-8604
Yara Lucy Fidelix 5Universidade Federal do Vale do São Francisco https://orcid.org/0000-0003-2390-0565
Hélio Mamoru Yoshida Universidade Federal do Vale do São Francisco https://orcid.org/0000-0002-1189-9192
Paula Teixeira Fernandes Universidade Estadual de Campinas https://orcid.org/0000-0002-0492-1670
José Roberto Andrade do Nascimento Júnior Universidade Estadual de Campinas https://orcid.org/0000-0003-3836-6967

DOI:

https://doi.org/10.5585/22.2023.23304

Palavras-chave:

Envelhecimento, Atividade Motora, Exercício, Comportamento Sedentário, Infecções por Coronavírus

Resumo

Objetivo: comparar se o indicativo de sarcopenia e comportamento sedentário aumentou durante o isolamento social devido à pandemia de COVID-19 em idosos brasileiros.
Métodos: Estudo transversal realizado com 98 idosos de ambos os sexos, sendo 64 homens e 34 mulheres das regiões Sul e Sudeste do Brasil, e que estavam em isolamento social total ou parcial devido à pandemia de COVID-19 (junho a julho de 2020). Foram utilizados o SARC-F e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão curta. A coleta de dados quantitativos ocorreu através de um formulário on-line disponibilizado pela Survey Monkey. Os dados foram analisados por meio dos testes Kolmogorov-Smirnov, Levene, t independente e dependente, e coeficiente de Spearman. Adotou-se significância quando p < 0,05.
Resultados: as mulheres (p = 0,047) e os idosos que não praticavam exercício físico (p = 0,001), apresentaram maior tempo sentado após o início da pandemia. Os idosos mais novos (p = 0,002) e que reportaram estar praticando exercício antes do isolamento social (p = 0,006) apresentam menores escores indicativos de sarcopenia durante a pandemia. Os idosos apresentaram aumento nos indicativos de sarcopenia (p = 0,050) e no comportamento sedentário (p = 0,001) durante o período de isolamento social.
Conclusão: o período de isolamento social devido à pandemia da COVID-19 provocou aumento no indicativo de sarcopenia e no comportamento sedentário das pessoas idosas.

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