Capital fictício e educação no Brasil: um estudo sobre a lógica contemporânea da privatização
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n47.10740Palavras-chave:
Capital Fictício. Educação. Financeirização. Privatização.Resumo
O objetivo do estudo é apresentar algumas das tendências que têm caracterizado a privatização da educação no contexto da crescente mercantilização e vinculação com as formas do capital fictício. Trata-se de uma análise predominantemente teórica, em que se busca interseccionar contribuições de campos como a educação e a economia, reunindo elementos que fundamentem uma compreensão abrangente e crítica sobre a natureza complexa da privatização. O referencial teórico utilizado é o marxista, com apropriação da obra original de Marx, bem como dos debates sobre o processo de acumulação contemporânea e da crise estrutural, e de autores que debatem os processos de privatização no campo educacional. Ao nos apropriarmos dessa literatura, destacamos que existem três dimensões essenciais para compreender a fase mais recente da privatização da educação: a centralidade do capital fictício, os movimentos de concentração e centralização de capitais e as disputas pelos fundos públicos. Nas considerações finais, apontamos que a predominância da financeirização em grande parte do setor educacional brasileiro representa um desenvolvimento da lógica da acumulação capitalista contemporânea.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
27.12.2018
Como Citar
GALZERANO, Luciana Sardenha; MINTO, Lalo Watanabe. Capital fictício e educação no Brasil: um estudo sobre a lógica contemporânea da privatização. EccoS – Revista Científica, [S. l.], n. 47, p. 61–80, 2018. DOI: 10.5585/eccos.n47.10740. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/10740. Acesso em: 19 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê 47 - Economia política e educação