A semana cultural indígena enquanto espaço de conhecimento, fortalecimento e resistência da cultura kaingang
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n60.21727Palavras-chave:
semana cultural, kaingang, resistência, metades clânicas.Resumo
A escrita deste artigo apresenta a importância e necessidade da organização e realização da semana cultural indígena enquanto espaço de conhecimento, fortalecimento e resistência das comunidades indígenas do Sul do Brasil. O objetivo desta pesquisa de caráter teórico bibliográfico e autoetnográfico, contextualiza a necessidade de darmos visibilidade aos mais de 40 mil Kaingangs que habitam o Sul, buscando através das semanas culturais mostrar o quanto é importante o respeito e a diversidade existente nestas terras. Um dos acontecimentos mais marcantes da semana cultural é o reconhecimento e identificação das metades ou marcas clânicas Kamé e Kanhru, as mesmas são presença e movimento, tanto nos rituais, danças, na coleta dos alimentos como na organização familiar. Nesta dinâmica de escrita, queremos alargar o alcance da divulgação e mostrar a potencialidade que os movimentos culturais possuem em defesa dos direitos e valores dos povos indígenas.
Downloads
Referências
ALBÓ, S. J. X. Cultura, Interculturalidad, Inculturación. Caracas: Federación Internacional de Fe y Alegría, 2003
BATTESTIN, C; BONATTI, J, QUINTO, J. A colonização e resistência dos povos originários da américa latina. Revista Fórum Identidades, Itabaiana-SE, v. 30, n. 01, p. 13-27, 2019.E-ISSN:
GAUDÊNCIO, J. S. et al. Breve perspectiva historiográfica sobre a ancestralidade da etnia indígena Kaingang. In: Cadernos do CEOM. v. 32, n. 50, p. 115-128. Chapecó, 2019. Disponível em:
http://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/view/4728/2715. Acesso em: 24 de jul. de 2019.
MONTE, N. L. Educação e sociedades indígenas no Brasil. In: Sociedade Brasileira de História da Educação (Org.). Educação no Brasil: História e Historiografia. Campinas, SP: Autores Associados: São Paulo: SBHE, 2001. p. 99-117.
NASCIMENTO, E. S. Há vida na história dos outros. Chapecó: Argos, 2001.
NARSIZO, G. BATTESTIN, C. SANTOS,J.Rirual do Kiki: Cosmologia e resistência do povo kaingang . In: Constitucionalismo, Pluralismo Jurídico, Bem Viver e Educação. Org. CAOVILLA, M, A; CERUTTI, S. São Leopoldo: Karywa, 2019, p. 44-54.
VEIGA, J. Revisão bibliográfica crítica sobre organização social Kaingang. In: Cadernos do CEOM v. 6, n. 8. 1992. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/view/2312. Acesso em: 10 de nov. de 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 EccoS – Revista Científica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Resumo 571
- PDF 578