A política de formação continuada do Município de Santa Maria – RS: do Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) ao Programa Municipal de Letramento e Alfabetização (PROMLA)
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n66.23455Palavras-chave:
formação continuada, PNAIC, PROMLA, trabalho docenteResumo
Neste artigo, objetivamos compreender como se articulam as propostas de formação continuada para professores de Educação Infantil, empreendidas pela Rede Municipal de Ensino de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e materializadas no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) e no Programa Municipal de Letramento e Alfabetização (PROMLA). À luz da abordagem qualitativa, problematizamos as propostas dos referidos Programas e seus impactos no trabalho docente e no currículo da Educação Infantil. Nesse processo investigativo, utilizamos, como instrumentos de produção de dados, entrevistas semiestruturadas e questionário online, com a participação de oito sujeitos. Assim, identificamos que as formações empreendidas pelo PNAIC, na Educação Infantil, tiveram múltiplas interpretações, e sua execução se deu devido às concepções dos sujeitos responsáveis por colocá-lo em prática, diante de muitas fragilidades e situações de descaso por parte do governo. Nesse contexto, presenciamos a criação do PROMLA, que também não garantiu os subsídios necessários para um processo formativo de qualidade e que respeitasse as especificidades de cada faixa etária, reforçando discursos e práticas de ensino preparatórias e tradicionais, claramente centradas na alfabetização.
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