A interseccionalidade nas políticas de ações afirmativas como medida de democratização da educação superior

Autores

  • Daniela Auad Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Ana Luisa Alves Cordeiro Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.5585/eccos.n45.7959

Palavras-chave:

Educação Superior. Mulheres Negras. Políticas de Ação Afirmativa. Cotas. Lésbicas e Bissexuais.

Resumo

Ao focalizar os processos de democratização da Educação Superior, a interseccionalidade de categorias sociais – como raça, classe, gênero e orientação sexual – se mostra potente maneira de perceber necessidades estudantis e de formular intervenções nos fatores decisivos de trajetórias acadêmicas, sobretudo em se tratando de acesso, permanência e desempenho acadêmico. Ao considerar a interseccionalidade e ao abordar autoras, em um só tempo, atuais e clássicas, como Luiza Bairros, Audre Lorde, Mary Garcia Castro, Heleieth Saffioti e Kimberlé Crenshaw, o objetivo do presente artigo é, a partir de dados de pesquisa, analisar fatores que interferem na permanência de mulheres negras cotistas lésbicas e mulheres negras cotistas bissexuais, assim como refletir sobre o enfrentamento às violências que as afetam física, material e psicologicamente rumo ao acesso a bens materiais e simbólicos na Universidade e em outras esferas sociais. A metodologia qualitativa foi adotada, de modo a agregar dados quantitativos, pesquisa bibliográfica e documental. 

Downloads

Biografia do Autor

Daniela Auad, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutora, Mestra e Pedagoga pela Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo), com pesquisa e ênfase de formação na área de concentração Sociologia da Educação. Pós- Doutora em Sociologia pela UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas); Professora Permanente da linha Trabalho, Estado e Movimentos Sociais, no Programa de Pós- Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGE/FACED/UFJF), onde também leciona a disciplina obrigatória Sociologia da Educação e a Eletiva Feminismos, Gênero e Interseccões: bons motivos para romper a ordem compulsória ou comprar uma boa briga. Fundadora e líder, na UFJF, do Grupo de Estudos e Pesquisas Educação, Comunicação e Feminismos. Conselheira Estadual da Mulher e Participante do Observatório de Gênero e de Raça da Secretaria de Mulheres do Governo do Estado de Minas Gerais.

Ana Luisa Alves Cordeiro, Universidade Federal de Juiz de Fora

Pós-doutoranda em Educação (UFJF), sob supervisão da Profa. Dra. Daniela Auad. Bolsista PNPD/CAPES. Doutora em Educação (UCDB). Mestra em Ciências da Religião (PUC-GO). Administradora, Teóloga e Graduanda em Pedagogia. Membro do Flores Raras – Grupo Estudos e Pesquisa Educação, Comunicação e Feminismos (UFJF); do Centro de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação, Gênero, Raça e Etnia (CEPEGRE/UEMS); da Rede Universitas/Br; Vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Política de Educação Superior/Mariluce Bittar (GEPPES/MB/UFMS).

Downloads

Publicado

08.01.2018

Como Citar

AUAD, Daniela; CORDEIRO, Ana Luisa Alves. A interseccionalidade nas políticas de ações afirmativas como medida de democratização da educação superior. EccoS – Revista Científica, [S. l.], n. 45, p. 191–207, 2018. DOI: 10.5585/eccos.n45.7959. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/7959. Acesso em: 23 maio. 2025.
Crossref
1
Scopus
0
João Victor de Lima Barroso, Maria Angélica Aires Gil, Rômulo Andrade De Souza Neto, Helen Kaliane Dantas de Medeiros Santos, Wiliane de França Felipe, Charles Miller de Góis Oliveira (2023)
As intersecções da diversidade: um olhar sobre a interação entre gênero e origem étnico-racial. Cuadernos de Educación y Desarrollo, 15(12), 16644.
10.55905/cuadv15n12-082
Visualizações
  • Resumo 1163
  • PDF 637