A ação pedagógica e a autoeficácia docente no ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n48.8058Palavras-chave:
Autoeficácia, Ação Docente, Ensino SuperiorResumo
Este estudo teve como objetivo compreender a percepção de autoeficácia de professores em suas práticas pedagógicas. Participaram nove docentes, de ambos os sexos, com idade entre 28 e 63 anos, de uma universidade particular do estado de São Paulo. Para a coleta de dados foram realizados encontros de grupo focal. A primeira categoria de análise mostrou que os professores identificam a interferência das três fontes de formação de crenças preconizadas pela literatura. Mencionam que tanto as aprendizagens vicárias quanto as experiências pessoais em sala de aula, bem como o feedback que recebem dos superiores, pares e dos próprios alunos, atuam como fontes de formação das suas crenças de autoeficácia. Já a segunda categoria revelou que os professores associam suas práticas pedagógicas a suas crenças de autoeficácia. Novos estudos são recomendados para que a compreensão acerca dos impactos da autoeficácia na ação docente seja mais bem dimensionada e, com isso, possam ser viabilizadas práticas pedagógicas exitosas na educação superior.Downloads
Referências
AZZI, R.G., POLYDORO, S.A.J., BZUNECK, J.A. Considerações sobre a Auto-eficácia Docente. In: AZZI, R.G. e POLYDORO, S.A.J. (org.) Auto-eficácia em diferentes contextos. Campinas, SP: Editora Alínea, 2006. p.149-159.
BAILEY, J. G. Academics’ Motivation and Self‐efficacy for Teaching and Research. Higher Education Research & Development, v.18, n.3, p.343–359, 1999.
BANDURA, A. Self-efficacy: the exercise of control. New York: W. H. Freeman, 1997.
BANDURA, A. Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. New Jersey: Prentice- Hall Inc., Englewood Cliffs, 1986.
BANDURA, A. Regulation of cognitive processes through perceived self-efficacy. Developmental Psychology, 25,729-735, 1989.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, 2009.
BERNARDINI, P. Estudo correlacional sobre autoeficácia e Burnout no trabalho docente no ensino superior. 2017. 102 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, 2017.
BZUNECK, J. A. Crenças de auto-eficácia de professoras do primeiro grau e sua relação com variáveis de predição e de contexto. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 48, 67-89, 1996.
BZUNECK, J. A. A motivação do aluno: aspectos introdutórios. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A. (Orgs) Motivação do aluno. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 9-36.
IAOCHITE, R. T. Crenças de eficácia docente e suas origens. Psicol. Ensino & Form., Brasília, v. 5, n. 2, p. 81-102, 2014.
IAOCHITE, R. T et al. Autoeficácia no campo educacional: revisão das publicações em periódicos brasileiros. Psicol. Esc. Educ., Maringá, v. 20, n. 1, p. 45-54, abr. 2016.
KAGAN, D. M. Professional growth among preservice and beginning teachers. Review of Educational Research, v. 62, n. 2, p. 129-169, 1992.
MONTEIRO, A. C. et al. A crença da autoeficácia no contexto da avaliação psicopedagógica – um estudo de caso. Revista PsicoFAE: Pluralidades em Saúde Mental, [S.l.], v. 4, n. 1, p. 61-74, set. 2016.
MORGAN, D. L.; KRUEGER, R. A. When to use focus groups and why. In: MORGAN, D. L. (Ed.), Sage focus editions, v.156. Successful focus groups: Advancing the state of the art (pp. 3-19). Thousand Oaks, CA, US: Sage Publications, Inc, 1993.
NAVARRO, L. P. As Crenças de Auto-eficácia Docente do Professorado Universitário. Tese de Doutorado, 2005.
NUNES, M. F. O. Escala de fontes de eficácia percebida: aplicação a jovens em escolha profissional. 2007. Dissertação (Mestrado) - Universidade de São Francisco, Itatiba, SP, 2007.
NUNES, M. F. O. Funcionamento e desenvolvimento das crenças de auto-eficácia: uma revisão. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 9, n. 1, p. 29-42, 2008.
PAJARES, F. Overview of social cognitive theory and of self-efficacy. Social Cognitive Theory, 2002.
PAJARES, F. Role of self-efficacy beliefs in the mathematical problem-solving of gifted students. Contemporary Educational Psychology, v. 21, p. 325-344, 1996.
PAJARES, F.; OLAZ, F. Teoria social cognitiva e autoeficácia: Uma visão geral. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. A. J. et al. Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos. 1. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008, p. 97-114.
RAMOS, M. F. H. et al. Caracterização das Pesquisas sobre Eficácia Coletiva Docente na Perspectiva da Teoria Social Cognitiva. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 32, n. 1, p. 91-99, Mar. 2016.
RAMOS, V. et al . Fontes de autoeficácia docente de universitários de educação física. J. Phys. Educ., Maringá, v. 28, e2829, 2017.
SCHUNK, D.H. Self-Efficacy and Academic Motivation. Educational Psychologist, v. 26, n. 3/4, p. 207-31, 1991.
SHAUGHNESSY, M. F. An interview with Anita Woolfolk: the educational psychology of teacher efficacy. Educational Psychology Review, v. 16, n. 2, p. 153-176, 2004.
THOONEN, E. E. J.; SLEEGERS, P. J. C.; PEETSMA, T. T. D.; OORT, F. J. Can Teachers Motivate Students to Learn? Educational Studies, v. 37, n. 3, p. 345-360, 2011.
TSCHANNEN-MORAN, M.; WOOLFOLK HOY, A.; HOY, W. K. Teacher efficacy: its meaning and measure. Review of Educational Research. v. 68, n. 2, p. 202-248, 1998.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 EccoS – Revista Científica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Resumo 784
- PDF 558