Do desprezo à valorização do “portunhol”: testemunho de uma perturbadora experiência de descolonização subjetiva
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n45.8310Palavras-chave:
Descolonização subjetiva. Descolonização do saber e do ser. Pensamento descolonial. Experiência. Transformações sociais.Resumo
Neste artigo, o objetivo é compartilhar uma experiência de descolonização subjetiva. Por isso a narrativa em primeira pessoa se impôs como exigência metodológica, ao menos na seção testemunho. A vivência teve implicações importantes na trajetória acadêmica e em posturas de quem escreve. O trabalho se inscreve na perspectiva teórica descolonial e pretende contribuir com o aspecto menos debatido na literatura pertinente: estratégias de desprendimento da retórica da modernidade nas suas dimensões epistêmica e subjetiva. Propõe-se como um convite aos pares interessados nessa corrente de pensamento, para que identifiquem em suas itinerâncias e vivências, processos reveladores de transformações, na árdua tarefa coletiva de descolonização do saber e do ser (MIGNOLO, 2010), e possam externá-los. Tais manifestações parecem necessárias para o pensamento descolonial faça sues efeitos na prática, na educação, nas instituições, nas transformações sociais necessárias a um mundo mais justo e humano.
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