Da ambiência do aluno à prática docente: olhares sobre as tecnologias digitais em sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n55.8349Palavras-chave:
Aluno ensino médio, Prática docente, Tecnologias digitaisResumo
O presente artigo objetiva conhecer o olhar do aluno e do professor em relação à ambiência tecnológica e verificar em que medida essa ação pedagógica auxilia na aprendizagem. O texto resulta de um estudo realizado junto ao Grupo de Pesquisa em Educação e Tecnologias, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI – Câmpus de Frederico Westphalen, cuja metodologia é de natureza qualitativa, descritiva, tendo como instrumento a entrevista semi-estruturada. A partir do estudo teórico e da análise dos argumentos propostos por autores da comunidade científica, estruturamos as reflexões em quatro categorias que abordam o olhar que cada segmento possui acerca das tecnologias e o quanto elas ainda podem ser melhor aproveitadas no ambiente escolar, a conhecer: tecnologia na escola; tecnologia na sala de aula; metodologia de aprendizagem e as tecnologias digitais na escola. O texto versa sobre a relevância de refletir sobre o fazer pedagógico na premissa de que o professor pode valer-se da ambiência que o aluno possui em tecnologia na sua vida social e inseri-la no cotidiano do seu planejamento, propiciando maior interação e práticas pedagógicas mais participativas ao sujeito aluno. Constatamos a necessidade de formação continuada para que professor sinta-se mais preparado para inserir, em sua prática, artefatos tecnológicos, bem como, conhecer as linguagens e como os alunos acessam informações e podem construir conhecimento.
Downloads
Referências
CARVALHO, Ademar de Lima. Os caminhos perversos da educação: a luta pela apropriação do conhecimento no cotidiano da sala de aula. Cuiabá: Edufmt, 2005.
CHIZZOTTI, Antonio. A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação. Braga/Portugal, v. 16, n. 2, 2003. Acesso em: 15 de maio de 2015.
DELORS, Jacques. Educação: Um tesouro a descobrir. 8. ed. Tradução José Carlos Eufrásio. São Paulo: Cortez, Brasília: MEC/UNESCO, 2001.
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. 2ª Edição. São Paulo. Editora Atlas S.A. 1987. 118 p.
KENSKI, V. M. Pessoas conectadas, integradas e motivadas para aprender... em direção a uma nova socialização na educação. 24ª Reunião Anual da ANPED. Caxambu/MG. Grupo de Trabalho: educação e comunicação – DEZ ANOS, p. 11-32, 2011.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas- SP: Papirus, 2008.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LIMA, Roberto Marcio. Cibereducação: TENSÕES, REFLEXÕES E DESAFIOS. Cadernos da Pedagogia. São Carlos, Ano 5 v. 5 n. 10, p. 18-29, jan-jun 2012 ISSN: 1982-4440.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994. 17 ed.
NÓVOA, Antonio. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa/Portugal: Educa, 2002.
NÓVOA, Antonio. Os professores na virada do milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 25, n. 1, p. 1-15, jan/jun.1997.
OLIVEIRA-FORMOSINHO. J; KISHIMOTO, T. M; PINAZZA, M. A. Pedagogia(s) da Infância: Dialogando com o Passado, Construindo o futuro. Porta Alegre: Artmed, 2007.
PRENSKY, Marc. Não me atrapalhe, mãe – Eu estou aprendendo! São Paulo: Phorte, 2010. 320 p.
VALENTE, José Armando (org). O computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas: UNICAMP/NIED, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 EccoS – Revista Científica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Resumo 910
- PDF 831