O autocultivo e a educação da sensibilidade na pedagogia Waldorf

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5585/eccos.n53.16638

Palabras clave:

Bildung, Educação estética, Goethe, Pedagogia Waldorf.

Resumen

Este artigo discute o papel que a experiência estética e a sensibilidade humana possuem dentro dos parâmetros educacionais da Pedagogia Waldorf, a partir da abordagem da filosofia da educação. A quebra de paradigma ocorre na ênfase e valorização da experiência humana, como fonte de vivências que enriquecem o mundo de sensações e sentimentos para dar suporte à vida cognitiva do ser humano. Steiner se inspirou na fenomenologia de Goethe para fundar sua concepção de educação e valorizou o desenvolvimento da sensibilidade como ideal para a formação humana (Bildung). A educação da sensibilidade é um fator importante tanto no autocultivo (Selbstbildung) dos professores, quanto na educação das crianças e jovens. O elemento chave na compreensão da educação estética não reside no que se ensina, mas no como.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Jonas Bach Junior, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Professor de Filosofia da Educação na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Licenciatura em Filosofia e Pedagogia. Doutor em Educação (UFPR), Pós-Doutor em Educação (Unicamp).

Citas

AGAMBEN, G. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Belo Horizonte: Editora UFMG; 2005.

AVISON, K.; RAWSON, M. The tasks and content of the Steiner-Waldorf

curriculum. Edinburgh, Escócia: Floris Books, 2016.

BACH JR., J. Fenomenologia de Goethe e educação: a filosofia da educação de Steiner. Curitiba: Lohengrin, 2019.

BAITELLO JR., N. O pensamento sentado: sobre glúteos, cadeiras e imagens. São Leopoldo (RS): Editora Unisinos, 2017.

DALBOSCO, C.A.; MÜHL, E.H.; FLICKINGER, H.-G. (orgs). Formação humana (Bildung): despedida ou renascimento? São Paulo: Cortez Editora, 2019.

DEPRAZ, N. D’une science descriptive de l’expérience em premiere personne: pour une phénoménologie expérientielle. Studia Phaenomenologica, Romanian Society for Phenomenology, v.13, 2013. p.387-402.

FLICKINGER, H.-G. Herança e futuro do conceito de formação (Bildung). Educação & Sociedade, Cedes/Unicamp, Campinas, v. 32, n. 114, jan-mar, 2011, p. 151-167.

GUERRA, M.G.M. Possibilidade de humanização da escola, o diálogo e a educação integral. In: BACH JR., J. (org.). A educação Waldorf no século XXI. Curitiba: Lohengrin, 2019. p.7-21. Disponível em: http://frs.edu.br/biblioteca/. Acesso em: 20/02/2020.

GOERGEN, P. Bildung ontem e hoje: restrições e perspectivas. In: DALBOSCO, C.A.; MÜHL, E.H.; FLICKINGER, H.-G. (Orgs). Formação humana (Bildung): despedida ou renascimento? São Paulo: Cortez Editora, 2019. p.15-34

GOETHE, J.W. von. Os anos de aprendizagem de Wilhelm Meister. São Paulo: Ensaio, 1994.

GOETHE, J.W. von. Escritos sobre arte. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005.

GOMES, L.O.; AQUINO, L.M.L. de. Crianças e infância na interface da socialização: questões para a educação infantil. EccoS – Revista Científica, São Paulo, n.50, e14092, jul/set. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.5585/EccoS.n50.14092. Acesso em: 10/02/2020.

HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Universidade São Francisco: 2005.

KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

MARANGON, M.L. A formação humana em Goethe na obra: Os Anos de Aprendizagem de Wilhelm Meister. Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade de Passo Fundo (RS), 2018. 214 p. Tese de Doutorado.

RITTELMEYER, C. Bildende Wirkungen ästhetischer Erfahrungen: wie kann man sie erforschen? [Efeitos formadores das experiências estéticas: como podemos pesquisá-los?] Weinheim (Alemanha): Beltz Juventa, 2016.

SOETEBBER, J. Erkenntnispraxis als umbildende Erfahrung – Goethes Begriff von Selbstbildung [Práxis do conhecimento como experiência remodeladora: o conceito de Goethe de autoformação]. RoSE – Research on Steiner Education, Oslo (Noruega), Vol.7, nº 1, July, 2016. p.14-21. Disponível em: https://www.rosejourn.com/index.php/rose/article/view/330. Acesso em: 05/02/2020.

STEINER, R. Der menschliche und der kosmische Gedanke. [O pensamento humano e cósmico] Dornach (Suíça): Rudolf Steiner Verlag, 1990.

STEINER, R. Arte e estética segundo Goethe: Goethe como inaugurador de uma estética nova. São Paulo: Antroposófica, 1998.

STEINER, R. O método cognitivo de Goethe: linhas básicas para uma gnosiologia da cosmovisão goethiana. São Paulo: Antroposófica, 2004.

STOCKMEYER, E.A.K.. Rudolf Steiner’s Curriculum: for Steiner-Waldorf

schools: an attemp to summarise his indications. Edinburgh, Escócia: Floris Books, 2015.

TRAUB, H. Ich und Du: Aspekte zu einer Theorie der Interpersonalität in Rudolf Steiners Philosophie der Freiheit [Eu e Tu: aspectos para uma teoria da interpersonalidade na Filosofia da Liberdade de Rudolf Steiner]. Research on Steiner Education (RoSE), Oslo (Noruega), Volume 10, nº1, p.1-20, 2019. Disponível em: https://www.rosejourn.com/index.php/rose/article/view/498. Acesso em 09/02/2020.

Publicado

2020-07-28

Cómo citar

BACH JUNIOR, Jonas. O autocultivo e a educação da sensibilidade na pedagogia Waldorf. EccoS – Revista Científica, [S. l.], n. 53, p. e16638, 2020. DOI: 10.5585/eccos.n53.16638. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/16638. Acesso em: 4 nov. 2024.