El protagonismo del anonimato y el “silenciamiento” de los actores principales
el caso de la Base Nacional Común Curricular
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n68.24374Palabras clave:
estado, reforma curricular, base nacional común curricular, aparatos privados de hegemoníaResumen
El objetivo de este texto es presentar un análisis sobre el papel del Estado en la proposición de políticas curriculares, la participación de aparatos privados de hegemonía y la actuación de la Unión Nacional de Dirigentes Municipales de Educación y del Consejo Nacional de Secretarios de Educación en el proceso de elaboración e implementación de la Base Nacional Común Curricular. Para ello, nos preguntamos: ¿cuáles son los aparatos privados de hegemonía que protagonizan dicho proceso y cuál es el papel de las asociaciones y entidades representativas del empresariado? Consideramos, para la elaboración del análisis, conceptos "gramscianos", como consenso social, Estado ampliado y aparato privado de hegemonía. Abordamos, aún, la forma con que algunos intelectuales presentan resistencia a ese proyecto hegemónico. El texto fue elaborado a partir de investigación bibliográfica y documental de abordaje cualitativo. La bibliografía examinada se basa en autores que son referencias en el asunto, ya que las principales fuentes analizadas fueron documentos y sitios de instituciones vinculadas a los gobiernos municipales y estaduales y al empresariado brasileño. Como resultado de esta investigación, identificamos la elaboración de un consenso sobre la necesidad de una base común y su contrapunto a partir de las entidades representantes de los trabajadores.
Descargas
Citas
ANPED. Nota da ANPEd sobre a entrega da terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ao Conselho Nacional de Educação (CNE). 2017. Disponível em: https://www.anped.org.br/news/nota-da-anped-sobre-entrega-da-terceira-versao-da-base-nacional-comum-curricular-bncc-ao. Acesso em: 14 nov. 2021.
BANCO MUNDIAL. Propostas para realinhar as políticas de educação. Superando a crise da aprendizagem com equidade. Washington, DC: BM, 2018.
CÊA, Georgia Sobreira dos Santos. Mediações entre crise do capital e parcerias público-privadas em educação: elementos para discussão. In: Colóquio Internacional Marx e o marxismo, de O capital à Revolução de Outubro (1867-1917). 24 a 27 de agosto, 2017, UFF: Niterói, RJ, 2017. Mesa coordenada 23. Crise do capital, recomposição burguesa e reconfiguração das políticas públicas de formação humana. Niterói, RJ, Colóquio Internacional Marx e o marxismo, de O capital à Revolução de Outubro (1867-1917), 2017, s/p. Disponível em: http://www.niepmarx.blog.br/MManteriores/MM2017/anais2017/MC23/mc233.pdf. Acesso em: 01 out. 2020.
CÊA, Georgia Sobreira dos Santos. Parcerias Público-Privadas e hipertrofia do mercado na educação. Germinal: marxismo e educação em debate, Salvador, v.13, n.1, p.30-47, abr. 2021. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/44350/24601. Acesso em: 09 de maio de 2022.
CONSED. História e Estatuto. Disponível em: https://www.consed.org.br/conteudos/historia-e-estatuto. Acesso em 28 de nov. de 2022.
CONSED. MEC recebe contribuições de Consed e Undime para a BNCC. 2016a. Disponível em: https://www.consed.org.br/noticia/mec-recebe-contribuicoes-de-consed-e-undime-para-a-bncc. Acesso em 08 dez. 2021.
DUARTE, N. As pedagogias do "aprender a aprender" e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento. Revista Brasileira de Educação, n. 18, p. 35–40, set. 2001. Disponível: em http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782001000300004. Acesso em: 10 jan. 2022.
EVANGELISTA, Olinda; TRICHES, Jocemara. Professor: a profissão que pode mudar um país? In: EVANGELISTA, Olinda (Org.). O que revelam os slogans na política educacional. 1. ed. – Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2014. 288p.
EVANGELISTA, Olinda; SHIROMA, Eneida Oto. Apresentação. In: EVANGELISTA, Olinda (Org.). O que revelam os slogans na política educacional. 1. ed. – Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2014. 288p.
FREITAS, Luiz Carlos de. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. 1. ed. – São Paulo: Expressão Popular, 2018, p. 160.
GONÇALVES, Amanda Melchiotti. Os intelectuais orgânicos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): aspectos teóricos e ideológicos. Curitiba: CRV: 2021. 126p.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 4. ed. Botafogo, RJ: Editora Civilização Brasileira S. A., 1982.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere, vol. 3: Maquiavel: notas sobre o Estado e a Política. COUTINHO, C. N. (Trad.); HENRIQUES, L. S.; NOGUEIRA, M. A. (Co-edição). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
LÊNIN, V. I. O Estado e a revolução: o que ensina o marxismo sobre o Estado e o papel do proletariado na Revolução. São Paulo: EDITORA HUCITEC, 1978.
LIGUORI, G. & VOZA, P. Dicionário gramsciano [recurso eletrônico]: 1. ed. - São Paulo: Boitempo, 2017.
MOVIMENTO PELA BASE. Quem somos. Disponível em: https://movimentopelabase.org.br/quem-somos/. Acesso em 04 de dez. de 2022.
NEVES, Lúcia Maria Wanderley (org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005.
ORNELLAS, Janaína Farias de Ornellas; SILVA, Luana Cristeinsen. O ensino fundamental da BNCC: proposta de um currículo na contramão do conhecimento. Rev. Espaço do Currículo (online), João Pessoa, v.12, n.2, p. 309-325, maio/ago. 2019. Disponível Grupo 2 – Apresentação e debate. em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/ufpb.1983-1579.2019v12n2.43516. Acesso em: 20 ago. 2020.
SANTOS, Fabiano Antonio dos; SHIROMA, Eneida. Slogans para a construção do consentimento ativo. In: EVANGELISTA, Olinda (Org.). O que revelam os slogans na política educacional. 1. ed. – Araraquara, SP: Junqueira&Marin, 2014. 288p.
SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
SMITH. Adam. Os gastos das instituições para a educação da juventude. In: A riqueza das ações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Ed. Nova Cultural, 1996. p. 228-249.
TARLAU, Rebecca; MOELLER, Kathryn. O consenso por filantropia: como uma fundação privada estabeleceu a BNCC no Brasil. Currículo sem Fronteiras, v. 20, n. 2, p. 553-603, maio/ago. 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.35786/1645-1384.v20.n2.11. Acesso em: 01 out. 2020.
UNDIME. Sobre a Undime. 2019a. Disponível em: https://undime.org.br/noticia/sobre-a-undime. Acesso em 28 de nov. de 2022.
UNDIME. Base curricular mais próxima das salas de aula. 2019b. Disponível em: https://undime.org.br/noticia/31-10-2019-10-35-base-curricular-mais-proxima-das-salas-de-aula. Acesso em: 01 dez. 2021.
UNDIME. A importância do Consed e da Undime para a educação. 2021a. Disponível em: https://undime.org.br/noticia/13-08-2021-16-56-a-importancia-do-consed-e-da-undime-para-a-educacao. Acesso em: 03 dez. 2021.
UNDIME. Implementação dos novos currículos à luz da Base Nacional Comum Curricular é tema de debate no 18º Fórum Nacional. 2021b. Disponível em: https://undime.org.br/noticia/16-09-2021-23-46-implementacao-dos-novos-curriculos-a-luz-da-base-nacional-comum-curricular-e-tema-de-debate-no-18-forum-nacional. Acesso em: 02 dez. 2021.
UNDIME. MEC vai monitorar a implementação da BNCC. 2021c. Disponível em: https://undime.org.br/noticia/11-03-2021-10-08-mec-vai-monitorar-a-implementacao-da-bncc. Acesso em: 03 dez. 2021.
UNDIME. 92% dos municípios brasileiros têm currículos alinhados à BNCC. 2021d. Disponível em: https://undime.org.br/noticia/20-09-2021-16-51-92-dos-municipios-brasileiros-tem-curriculos-alinhados-a-bncc. Acesso em: 03 dez. 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 EccoS – Revista Científica

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
- Resumen 247
- pdf (Português (Brasil)) 363