Educación para la autonomía y liberación de la clase trabajadora: prácticas educativas de resistencia a la lógica impuesta por el capital financiero
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n71.27562Palabras clave:
educação libertadora, capital financeiro, neoliberalismoResumen
Este artículo tiene como objetivo presentar un análisis crítico de las políticas educativas brasileñas, abordando las transformaciones que han ocurrido en el sistema educativo y las diferentes resistencias al modelo neoliberal que se ha consolidado en las últimas décadas. El análisis considera los cambios en las políticas educativas desde la década de 1980 hasta la actualidad, un período durante el cual la educación en Brasil ha sido progresivamente mercantilizada, con la gestión escolar cada vez más orientada por principios de eficiencia y productividad. Este proceso ocurrió bajo la fuerte influencia de las políticas neoliberales estructuradas por países como Estados Unidos y el Reino Unido, que introdujeron una visión tecnocrática de la administración escolar y redujeron el papel de la educación a una lógica de mercado, a menudo desatendiendo las especificidades y necesidades locales. En contraposición a este modelo, han surgido diversas formas de resistencia que abogan por una educación más liberadora y dialógica, inspirada en las ideas de Paulo Freire, que valoran la participación activa de las comunidades en el proceso educativo. Un ejemplo significativo de estas resistencias es el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), que desarrolla prácticas educativas específicas para las comunidades campesinas, proponiendo una educación que considere las realidades locales y promueva la emancipación social, en contraste con el enfoque tecnocrático y estandarizado impuesto por el neoliberalismo.
Descargas
Citas
BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial 1997: o Estado num mundo em transformação. Washington, D.C., 1997.
BANCO MUNDIAL. Novas políticas urbanas: ONG e governos municipais na democratização latino-americana. Compilado por Charles A. Reilly. Washington, D.C., 1994.
BICALHO, R.; MACEDO, P.; RODRIGUES, G. Políticas públicas de educação do Campo: reflexões sobre o Pronacampo. ReDiPE: Revista Diálogos e Perspectivas em Educação, v. 2, n. 1, p. 19-32, 2020. Disponível em: https://periodicos.unifesspa.edu.br/index.php/ReDiPE/article/view/1238. Acesso em: 10 jan. 2024.
BICALHO, R. História da educação do campo no Brasil: o protagonismo dos movimentos sociais. Revista Teias, v. 18, nº 51, p. 210–224, 2017. DOI: https://doi.org/10.12957/teias.2017.24758. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24758. Acesso em: 8 jun. 2024.
BORON, A. A. Estado, Capitalismo e Democracia na América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1994.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. Plano decenal de educação para todos. Brasília, D.F., 1993.
BRASIL. Plano decenal de educação. Brasília: MEC, 1993.
BRESSER-PEREIRA, L. C. A reforma do Estado nos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Brasília: Ministério da Administração e Reforma do Estado. 1997. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-64451998000300004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/xQZRPfMdrHyH3vjKLqtmMWd/. Acesso em: 20 set. 2024.
CARINHATO, P. H. Neoliberalismo, reforma do Estado e políticas sociais nas últimas décadas do século XX no Brasil. Aurora, ano II número 3, p. 37-46, 2008. DOI: https://doi.org/10.36311/1982-8004.2008.v2n1.1192. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/1192. Acesso em: 15 maio 2024.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. Disponível em: https://geografiaeconomicaesocial.ufsc.br/files/2016/04/Mundializa%C3%A7ao-do-capital.pdf. Acesso em: 10 set. 2024.
CORAGGIO, J. L. Propostas do Banco Mundial para a educação: sentido oculto ou problemas de concepção? In.: TOMMASI, L. de; WARDE, M. J.; HADDAD, S. (Orgs.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 2007.
ENGUITA, M. F. Trabalho, escola e ideologia. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.
FERREIRA, P. G. T. O banco mundial e a agenda educacional no Brasil: a escola na era das finanças. Cadernos Cemarx, Campinas, SP, v. 16, n. 00, p. e022009, 2022. DOI: https://doi.org/10.20396/cemarx.v16i00.17284. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cemarx/article/view/17284. Acesso em: 27 abr. 2024.
FREIRE. P. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
HADDAD, S. Os bancos multilaterais e as políticas educacionais no Brasil. In: VIANA JUNIOR, A. (Org.). A estratégia dos bancos multilaterais para o Brasil: análise crítica e documentos inéditos. Brasília, DF: Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais, 1998.
HAGE, S. A. M. et al. Programa Escola da Terra: cartografia da diversidade e complexidade de sua execução no Brasil. Curitiba: Editora CRV, 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/45073836/PROGRAMA_ESCOLA_DA_TERRA_CARTOGRAFIA_DA_DIVERSIDADE_E_COMPLEXIDADE_DE_SUA_EXECU%C3%87%C3%83O_NO_BRASIL_ESCOLA_DA_TERRA_PROGRAM_MAPPING_THE_DIVERSITY_AND_COMPLEXITY_OF_ITS_EXECUTION_IN_BRAZIL. Acesso em: 5 jan. 2024.
HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo, Loyola, 5ª ed., Minas Gerais, 1996. Disponível em: https://www.academia.edu/31738097/David_Harvey_A_condi%C3%A7%C3%A3o_p%C3%B3s_moderna_Livro_COMPLETO. Acesso em: 10 fev. 2024.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Programa de Capacitação de Professores (PROCAP). Guia de estudos gerais. Belo Horizonte, 1997.
MINAS GERAIS. Reflexões sobre a prática pedagógica. Belo Horizonte, 1997.
SILVA, M. A. O Consenso de Washington e a privatização na educação brasileira. Linhas Críticas, vol. 11, núm. 21, julio-diciembre, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil, p. 255-264, 2005. DOI: https://doi.org/10.26512/lc.v11i21.32511. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/279372455_O_Consenso_de_Washington_e_a_privatizacao_na_educacao_brasileira. Acesso em: 20 set. 2024.
SILVA, I. G. A reforma do Estado brasileiro nos anos 90: processos e contradições. Lutas Sociais, vol. 7, p. 81–94, 2004. DOI: https://doi.org/10.23925/ls.v0i7.18778. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/ls/article/view/18778. Acesso em: 15 dez. 2024.
UNICEF. Encontro Estadual “Educação para Todos: e as ONGs?” Contribuição de Minas. Brasília: UNICEF, 1994.
WEXLER, P. Escola toyotista e identidades de fin de siècle. In. SILVA, T. T. & MOREIRA, A. F. (Orgs.). Territórios contestados: O currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, 1995.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Antônio Cláudio Moreira Costa, Dileno Dustan Lucas de Souza , Fabiane Lemes
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
- Resumen 80
- pdf (Português (Brasil)) 60