Infância e institucionalização: quem são as crianças brasileiras?

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DOI :

https://doi.org/10.5585/eccos.n62.18691

Mots-clés :

crianças, infância, institucionalização, políticas para a infância.

Résumé

Temos como objetivo identificar as crianças brasileiras com a intenção de conhecer quem são os sujeitos que compõem a infância brasileira e entender como se consolida o atendimento, sejam elas institucionalizadas ou não. Partimos da investigação materialista de sociedade, história, cultura e economia, tendo como base as categorias marxianas de análise da realidade social e de uma pesquisa bibliográfica para identificar, compreender e analisar nosso objeto de investigação. Identificamos que a marca social entre as crianças das diversas classes é preponderante para seu reconhecimento enquanto sujeito de direitos ou não no decorrer da história da educação no país, inclusive para determinar a existência e forma de atendimento ofertado.

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Biographie de l'auteur

Suzana Pinguello Morgado, Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá (2007), Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2011) e Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2016). Atualmente é professora adjunta da Universidade Estadual do Paraná, coord. Núcleo de Pesquisa Multidisciplinar da Universidade Estadual do Paraná e Diretora da Editora Fecilcam da Universidade Estadual do Paraná. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: Brasil e América Latina, educação, políticas educacionais, políticas para infância e crianças de 0 a 6 anos.

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Publiée

2022-10-14

Comment citer

PINGUELLO MORGADO, Suzana. Infância e institucionalização: quem são as crianças brasileiras?. EccoS – Revista Científica, [S. l.], n. 62, p. e18691, 2022. DOI: 10.5585/eccos.n62.18691. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/18691. Acesso em: 13 nov. 2024.