O Estado do conhecimento sobre Movimento Estudantil brasileiro no campo da educação
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n62.16977Palavras-chave:
Movimento Estudantil, estado do conhecimento, educação, produção acadêmica.Resumo
Este texto apresenta mapeamento acerca da produção acadêmica sobre o Movimento Estudantil brasileiro no campo da Educação. O Estado do conhecimento apresentado, portanto, visa expor o perfil quantitativo e a incidência das pesquisas que tomaram o Movimento Estudantil como objeto de pesquisa. Para tanto, contextualiza-se o Movimento Estudantil brasileiro, tomando por base as pesquisas de autores como Poerner (1979), Mendes Jr. (1982), Fávero (1995), entre outros que se dedicaram aos estudos sobre a participação política dos jovens brasileiros; e analisa-se a produção acadêmica a respeito da temática em tela, de modo a apontar possíveis lacunas e fragilidades nos estudos já realizados. A partir da análise, conclui-se que, em relação ao período ditatorial iniciado em 1964, há predominância de trabalhos sobre sua reconstrução histórica, por meio de narração de fatos e de acontecimentos vivenciados pelos estudantes. Além disso, em relação ao Movimento Estudantil contemporâneo, há tendência na realização de estudos de caso.
Downloads
Referências
ARAÚJO, M. P. Memórias estudantis, 1937-2007: da fundação da UNE aos nossos dias. Rio de Janeiro: Relume Damara, 2007.
BITTAR, M.; BITTAR, M. Os movimentos estudantis na história da educação e a luta pela democratização da universidade brasileira. Eccos Revista Científica, São Paulo, n. 34, p. 143-159, maio/ago. 2014. DOI: https://doi.org/10.5585/eccos.n34.4346
BOUTIN, A. C. B. D.; FLACH, S. F. Movimento estudantil brasileiro: da formação às estratégias de lutas na atualidade. Educação em Perspectiva, Viçosa, v. 8, n. 2, p. 215-232, maio/ago. 2017. DOI: https://doi.org/10.22294/eduper/ppge/ufv.v8i2.882
CAMARGO, E. P. R. O negro na educação superior: perspectivas das ações afirmativas. 2005. 212 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
CAMPOS, A. M.; MEDEIROS, J.; RIBEIRO, M. M. Escolas de luta. São Paulo: Veneta, 2016.
CAVALARI, R. M. F. Os limites do Movimento Estudantil (1964- 1980). 1987. 306 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1987.
FÁVERO, M. L. A UNE em tempos de autoritarismo. Rio de Janeiro: UFRJ, 1995.
FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas estado da arte. Educação & Sociedade, Campinas, ano XXIII, n. 79, p. 257-272, ago. 2009.
MENDES JR., A. Movimento estudantil no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1982.
NASCIMENTO, M. I. M.; NASCIMENTO, M. N. M. A prática social como o ponto de partida e o ponto de chegada da reconstrução histórica das instituições escolares. Questio, Sorocaba, v. 18, n. 3, p. 625-634, nov. 2016.
NETTO, J. P. Pequena história da ditadura brasileira: 1964-1985. São Paulo: Cortez, 2014.
NUNES, A. A. Educação jesuítica na Bahia colonial: Colégio Urbano internato em Seminário noviciado. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL, 2., 2008, Caiacó. Anais eletrônicos [...]. Rio Grande do Norte: UFRN, 2008. Disponível em: http://www.cerescaico.ufrn.br/mneme/anais/st_trab_pdf/pdf_st1/antonietta_nunes_st1.pdf. Acesso em: 6 mar. 2016.
POERNER, A. J. O poder jovem: história da participação política dos estudantes brasileiros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
ROMANOWSKI, J. P.; ENS, R. T. As pesquisas denominadas do tipo “estado da arte” em educação. Diálogo Educacional, Curitiba, v. 6, n. 19, p. 37-50, set./dez. 2006.
SANFELICE, J. L. Movimento estudantil: a UNE na resistência ao golpe de 64. São Paulo: Cortez, 1986.
SANTOS, S. P. Os intrusos e os outros oxigenando a universidade: por uma relação articulada entre raça e classe nas ações afirmativas. In: REUNIÃO NACIONAL DA ANPED, 37., 2015, Florianópolis. Anais eletrônicos [...]. Florianópolis: UFSC, 2015. Disponível em: http://37reuniao.anped.org.br/wp-content/uploads/2015/02/Trabalho-GT21-4634.pdf. Acesso em: 5 mar. 2016.
SIMÃO, C. R. P. O movimento estudantil na produção acadêmica no campo da educação: uma lacuna a ser preenchida. 2015. 166 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
TRIVINÕS, A. N. S. Introdução a pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
VALLE, M. R. O diálogo é a violência: movimento estudantil na ditadura militar de 1968. 1987. 97 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Campinas, Campinas, 1987.
VALLE, M. R. 1968, o diálogo é a violência: movimento estudantil e ditadura militar no Brasil. Campinas: Unicamp, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 EccoS – Revista Científica
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.