Dejudicialization and access to justice: the (in)effectiveness of conciliation and mediation in extrajudicial registry offices

A (in)efetividade da conciliação e mediação nos cartórios extrajudiciais

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5585/2024.26365

Keywords:

fundamental rights, innovative practices, notarial and registration services, aproppriate conflict composition methods, data analysis

Abstract

The present work, faced with the deficient issues of access to justice in Brazil, provided an opportunity to debate conciliation and mediation in a notary's office as they are skillful instruments to assist with existing problems with judicialization. The research analyzed whether the regulations implemented to carry out appropriate methods in notary and registry services were having an effect; if they were, it would demonstrate their effectiveness in guaranteeing access to justice; If not, it would present the reasons and solutions for the problems presented. Given the results, it was concluded that the practice is being derisory, even more so when compared to private chambers. With this, it instrumentalized possible public policy implementations aimed at improving the problems presented. The research methodology was based on the hypothetical-deductive method through an applied research approach, with bibliographical research, as well as qualitative data analysis.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Matheus Cerazi Sartori, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) / Campo Grande, MS – Brasil

Mestre em Direito pela UFMS (2024) e atualmente Doutorando em Direito. Advogado. Possui graduação em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2019), com especializações em Direito Civil (2021) e em Direito Notarial e Registral (2021). 

.

Lídia Maria Ribas, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) / Campo Grande, MS – Brasil

Doutora e Mestre em Direito do Estado pela PUC/SP. Professora titular na FADIR/UFMS. Líder do Grupo de Pesquisas do CNPq: Direito, Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável. Membro da ABDT, da ADPMS, da ABDI e do CEDIS/UNL.

References

ANOREG (Brasil). Cartório em Números. 2023. Disponível em: https://www.anoreg.org.br/site/wp-content/uploads/2022/12/Carto%CC%81rios-em-Nu%CC%81meros-Edic%CC%A7a%CC%83o-2022.pdf. Acesso em: 14 jan. 2024.

AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. Brasília - DF: Ministério da Justiça e Programa das Nações Unidas Para O Desenvolvimento - PNUD, 2012.

BARROSO, Luis Roberto. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo. 7. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.

BEDIN, Gilmar Antonio; SCHONARDIE, Elenise Felzke. Os Direitos Humanos e o Acesso à Justiça: uma análise histórico-conceitual de um direito fundamental para a convivência humana pacífica. Revista Direito em Debate, v. 27, n. 50, p. 75-86, 6 fev. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.21527/2176-6622.2018.50.75-86. Acesso em: 27/12/2023.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 19 jan. 2024.

BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015a. Código de Processo Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 17 mar. 2024.

BRASIL. Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015b. Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; altera a Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei nº 9.469, de 10 de julho de 1997.. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13140.htm. Acesso em: 16 fev. 2024.

CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Tradução e revisão: Ellen Gracie Northfleet, Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1988.

CAVALCANTI, Rosangela Batista. Cidadania e acesso à justiça. São Paulo: Idesp, 1999.

CENEVIVA, Walter. Lei dos registros públicos comentada. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

CNJ. Provimento 67, de 26 de março de 2018. Dispõe sobre os procedimentos de conciliação e mediação nos serviços notariais e de registro do. Disponível em: https://atos.cnj.jus.br/files//provimento/provimento_67_26032018_03042018081709.pdf. Acesso em: 17 mar. 2024.

CNJ. Justiça em Números 2023. Brasília: CNJ, 2023. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/wp-content/uploads/2023/09/justica-em-numeros-2023-010923.pdf. Acesso em: 17 dez. 2023.

DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 21. ed. - Salvador: Ed. Jus Podivm, 2019.

DINAMARCO, Cândido Rangel; LOPES, Bruno Vasconcelos Carrilho. Teoria Geral do Novo Processo Civil. São Paulo: Malheiros, 2016.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

IGREJA, Rebecca Lemos; RAMPIN, Talita Tatiana Dias. Acesso à justiça: um debate inacabado. Suprema-Revista de Estudos Constitucionais, v. 1, n. 2, p. 191-220, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.53798/suprema.2021.v1.n2.a68. Acesso em: 27/12/2023.

KOVACH, Kimberlee K. Mediation: Principles and Practice. 3. ed. St. Paul: Thomson West, 2004.

LEITE, E. O. Mediação, Arbitragem e Conciliação. Rio de Janeiro: Ed Forense, 2008.

MAIOR, Nívea Maria Santos Souto. A autocomposição nos conflitos judiciais. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca, v. 15, n. 1, p. 271-280, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.21207/1983.4225.510. Acesso em: 16 mar. 2024.

PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Direitos humanos. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2009.

SANDEL, Michael J. Justiça - O que é fazer a coisa certa. Tradução: Heloísa Matias e Maria Alice Máximo. 6a ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

SIKKINK, Kathryn. The justice cascade: how human rights prosecutions are changing world politics (the Norton series in world politics). WW Norton & Company, 2011.

TARTUCE, Fernanda. Mediação nos conflitos civis. 4. ed., rev., atual. e ampl. Rio de

Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018.

TJSP. Conciliação de cartórios extrajudiciais. Disponível em: https://www.tjsp.jus.br/Conciliacao/cartoriosextrajudiciais. Acesso em: 10 de dez. 2023.

Vasconcelos, Carlos Eduardo de. Mediação de conflitos e práticas restaurativas. 8. ed. Rio de Janeiro: Método, 2023.

WARAT, Luis Alberto et al. Surfando na pororoca: ofício do mediador. Florianópolis - SC: Fundação Boiteux, 2004.

WATANABE, Kazuo. Acesso à justiça e sociedade moderna. In: GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel; WATANABE, Kazuo (Coord.). Participação e processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988.

Published

2024-12-02

How to Cite

SARTORI, Matheus Cerazi; RIBAS, Lídia Maria. Dejudicialization and access to justice: the (in)effectiveness of conciliation and mediation in extrajudicial registry offices: A (in)efetividade da conciliação e mediação nos cartórios extrajudiciais. Prisma Juridico, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 280–297, 2024. DOI: 10.5585/2024.26365. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/26365. Acesso em: 5 feb. 2025.

Issue

Section

Artigos
Views
  • Abstract 84
  • pdf (Português (Brasil)) 48