Infância: invenção ou descoberta? Aspectos jurídicos e históricos da evolução da proteção integral

Autores

  • Osmar Veronese URI - UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
  • Juliana Hanke Röpke URI - UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

DOI:

https://doi.org/10.5585/prismaj.v16n1.7188

Palavras-chave:

Infância. Proteção Integral. Criança. Adolescente. Tecnologia.

Resumo

O presente artigo analisa, sucintamente, a construção histórica da concepção de infância, tendo em vista a situação jurídica atual dos menores sob a perspectiva da proteção integral de direitos em um cenário tecnológico, globalizado e capitalista, que fomenta o amadurecimento precoce de crianças e adolescentes. Duas questões permeiam o estudo: seria a infância uma criação ou uma descoberta do homem? Quais as consequências da interferência tecnológica na vida dos infantes? Baseando-se nos ensinamentos de Neil Postman, tem-se que a infância não é um fenômeno de predisposição genética, mas sim uma concepção de vida em sociedade, fruto das mudanças históricas no universo do homem social. Sobre a interferência tecnológica, embora questão embrionária, já se verifica o amadurecimento precoce das crianças e adolescentes devido à velocidade com que a informação sem filtros circula, aliada, ainda, à influência negativa da mídia consumista que, utilizando-se da tecnologia, adentra no ambiente infantil, persuadindo-os.

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Biografias Autor

Osmar Veronese, URI - UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

Doutor em Direito Constitucional pela Universidad de Valladolid, ES, Professor de Direito Constitucional da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI (Graduação e Mestrado/Doutorado) e da Faculdade CNEC/Santo Ângelo. Líder do Grupo de Pesquisa “Direitos de Minorias, Movimentos Sociais e Políticas Públicas”, com registro no CNPQ, vinculado à linha de pesquisa Direito e Multiculturalismo, do Mestrado/Doutorado em Direito da URI/Santo Ângelo/RS. Procurador da República. Autor dos livros “Constituição: reformar para que(m)” e “Inviolabilidade parlamentar: do senador ao vereador”, publicados pela Editora Livraria do Advogado; e dos livros, “Constituição: um olhar sobre minorias vinculadas à Seguridade Social” (em coautoria com Jane Berwanger), e “Indígenas no Brasil: (in)visibilidade social e jurídica” (em coautoria com Ederson Nadir Pieres Dornelles e Fabiano Prado de Brum), ambos pela Editora Juruá. 

Juliana Hanke Röpke, URI - UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES

Servidora pública federal no Instituto Federal Farroupilha, Campus de Santo Ângelo. Integrante do Grupo de Pesquisa “Direitos de Minorias, Movimentos Sociais e Políticas Públicas”, com registro no CNPQ, vinculado à linha de pesquisa Direito e Multiculturalismo, do Mestrado/Doutorado em Direito da URI/Santo Ângelo. Bacharel em Direito da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI Santo Ângelo. 

Publicado

2017-11-30

Como Citar

VERONESE, Osmar; RÖPKE, Juliana Hanke. Infância: invenção ou descoberta? Aspectos jurídicos e históricos da evolução da proteção integral. Prisma Juridico, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 96–121, 2017. DOI: 10.5585/prismaj.v16n1.7188. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/7188. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Secção

Artigos

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