Infância: invenção ou descoberta? Aspectos jurídicos e históricos da evolução da proteção integral
DOI:
https://doi.org/10.5585/prismaj.v16n1.7188Palavras-chave:
Infância. Proteção Integral. Criança. Adolescente. Tecnologia.Resumo
O presente artigo analisa, sucintamente, a construção histórica da concepção de infância, tendo em vista a situação jurídica atual dos menores sob a perspectiva da proteção integral de direitos em um cenário tecnológico, globalizado e capitalista, que fomenta o amadurecimento precoce de crianças e adolescentes. Duas questões permeiam o estudo: seria a infância uma criação ou uma descoberta do homem? Quais as consequências da interferência tecnológica na vida dos infantes? Baseando-se nos ensinamentos de Neil Postman, tem-se que a infância não é um fenômeno de predisposição genética, mas sim uma concepção de vida em sociedade, fruto das mudanças históricas no universo do homem social. Sobre a interferência tecnológica, embora questão embrionária, já se verifica o amadurecimento precoce das crianças e adolescentes devido à velocidade com que a informação sem filtros circula, aliada, ainda, à influência negativa da mídia consumista que, utilizando-se da tecnologia, adentra no ambiente infantil, persuadindo-os.Downloads
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Publicado
2017-11-30
Como Citar
VERONESE, Osmar; RÖPKE, Juliana Hanke. Infância: invenção ou descoberta? Aspectos jurídicos e históricos da evolução da proteção integral. Prisma Juridico, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 96–121, 2017. DOI: 10.5585/prismaj.v16n1.7188. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/prisma/article/view/7188. Acesso em: 10 mar. 2025.
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