Novos Desafios para o Instrumental Antropológico de Identificação de Grupos Indí­Genas Emergentes

Autores

  • Edward Mantoanelli Luz

DOI:

https://doi.org/10.5585/remark.v6i2.1197

Palavras-chave:

Etnogênese cocama. Fronteiras étnicas. Reformulação do instrumental antropológico.

Resumo

Mudanças positivas no quadro indigenista brasileiro provocaram, a partir do fim da década de 1980, um crescente movimento nacional de comunidades que passaram a lutar pelo reconhecimento de sua alteridade indígena e de seus respectivos direitos. A comunidade antropológica viu-se surpreendida diante dessa avalanche de demandas e, em resposta, imediatamente se utilizou dos critérios teóricos propostos pelo antropólogo Fredrick Barth para o estabelecimento das fronteiras étnicas de grupos emergentes. Este ensaio é um alerta para o perigo de interpretações extremistas e utilizações exclusivistas do instrumental teórico barthiano como único critério identitário. Tomando por base as experiências resultantes de sua aplicação no caso cocama, do Alto Solimões, este trabalho pretende revelar a fragilidade do instrumental e a necessidade de acréscimos teóricos e práticos para uma análise equilibrada e imparcial de casos de grupos indígenas emergentes.

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Biografia do Autor

Edward Mantoanelli Luz

Mestre em Antropologia Social – UnB; Professor Substituto de Antropologia – UFT [Campus Miracema]. Miracema do Tocantins – TO [Brasil]

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Publicado

12.08.2008

Como Citar

Luz, E. M. (2008). Novos Desafios para o Instrumental Antropológico de Identificação de Grupos Indí­Genas Emergentes. ReMark - Revista Brasileira De Marketing, 6(2), 175–180. https://doi.org/10.5585/remark.v6i2.1197

Edição

Seção

Artigos