A Psicologia Econômica na Análise do Comportamento do Consumidor
DOI:
https://doi.org/10.5585/remark.v16i2.3470Palavras-chave:
Comportamento do consumidor, Consumidor supérfluo, Psicologia econômica.Resumo
A Psicologia Econômica aborda questões que vão muito mais além de pesquisas de mercado. Sendo assim, seus estudos também se voltam a observar variáveis como trabalho, desemprego, decisões sobre compras e poupança, investimentos, financiamentos, respostas à publicidade, entre outros. Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de analisar, por meio dos fundamentos do comportamento dos consumidores, sua relação à propensão de consumo compulsivo ou supérfluo. Trata-se de um estudo quantitativo que relaciona por meio de fenômenos e variáveis uma descrição do comportamento dos consumidores por meio da ferramenta estatística Propensity Score Matching do software Stata. Para coletar os dados, foi utilizado um questionário semiestruturado que foi aplicado online entre abril e agosto de 2016. A análise dos dados se deu pela regressão por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com variáveis dummies controladas (variável dependente, pertencer ou não ao grupo de consumidores compulsivos) pelo conjunto das variáveis explicativas (independentes). Os resultados mostraram que os gastos médios mensais dos consumidores compulsivos aumentam, e, que quanto mais alta for a renda dos indivíduos, maiores serão os gastos com consumos desnecessários ou supérfluos. Considerando a variável sexo, os indivíduos do sexo masculino possuem maiores níveis de gastos desnecessários e propensos ao consumo supérfluo. Assim, pode-se dizer que o consumo é composto de influências para a compra e que o consumidor determina o seu consumo, conforme sua posição econômica (fator renda) e cultural (costumes, necessidades, impulsividades) dentro da sociedade.