Barreiras para a implementação e a prática de reabilitação precoce em pacientes críticos na UTI
DOI:
https://doi.org/10.5585/22.2023.23261Palavras-chave:
Cuidados críticos, Especialidade de Fisioterapia, Unidades de Terapia Intensiva, ReabilitaçãoResumo
Introdução: A reabilitação precoce pode minimizar a perda de força e funcionalidade causada pela fraqueza muscular adquirida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no entanto, sua prática ainda enfrenta obstáculos para implementação plena.
Objetivo: identificar as barreiras para implementação e execução da reabilitação precoce em pacientes críticos.
Metodologia: Analisou-se, através de um questionário estruturado, as barreiras relacionadas ao paciente, ao processo, as barreiras estruturais e culturais. Quarenta e quatro profissionais da saúde que trabalhavam nas UTI de 2 hospitais participaram da pesquisa.
Resultados: As barreiras relacionadas ao paciente mais citadas foram instabilidade hemodinâmica (85,8%), perda de dispositivos (58,9%) e intubação endotraqueal (55,3%). Nas barreiras estruturais identificou-se a falta de diretrizes ou protocolos. Já nas barreiras culturais e relacionadas ao processo, notou-se a falta de um profissional responsável para avaliar os pacientes aptos a iniciar a reabilitação.
Conclusão: A plena implementação da reabilitação precoce nos dois hospitais estudados é prejudicada por inúmeras barreiras, especialmente as ligadas ao paciente e as estruturais.
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