Lactato sanguíneo, percepção de esforço e desempenho de repetições em diferentes intervalos em sessões com 15-RM

Gilmar Weber Senna; Michelle Soraia Dionísio Espinola; Diogo de Oliveira Silva; Cristiano Queiroz de Oliveira; Milena de J. P. Falcão; Franklin Ferreira  Carvalho; Estevão Scudese

doi:10.5585/23.2024.26419

Autores

Gilmar Weber Senna Universidade Católica de Petrópolis https://orcid.org/0000-0002-4590-2716
Michelle Soraia Dionísio Espinola Universidade Católica de Petrópolis https://orcid.org/0000-0002-9834-480X
Diogo de Oliveira Silva Universidade Católica de Petrópolis https://orcid.org/0000-0002-4435-8157
Cristiano Queiroz de Oliveira Universidade Católica de Petrópolis https://orcid.org/0009-0008-2449-7708
Milena de J. P. Falcão Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0009-0008-5246-9755
Franklin Ferreira Carvalho Universidade Católica de Petrópolis https://orcid.org/0009-0004-9048-1297
Estevão Scudese Universidade Católica de Petrópolis https://orcid.org/0000-0002-7830-5416

DOI:

https://doi.org/10.5585/23.2024.26419

Palavras-chave:

Força muscular, Levantamento de Peso, Exercício, Aptidão física

Resumo

Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar o lactato sanguíneo, a percepção de esforço e o desempenho das repetições em sessões de treinamento de força com 15-RM realizados em diferentes durações de intervalos.
Métodos: Quatorze homens treinados (25,14 ± 3,51 anos; 85,83 ± 10,18 kg; 1,78 ± 0,06 m) completaram cinco séries, com 15-RM em sessões com 1 ou 3 minutos de intervalos entre séries e exercícios.
Resultados: Para o número total de repetições completadas (p = 0,000; ESs = 4,95); assim como, no número total de repetições em todos os exercícios, verificados separadamente (p < 0,0000; ESs > 2,08), foram observadas diferenças significativas. Para os níveis de lactato sanguíneo não foram observadas diferença significativas entre as condições (p = 0,76). Ambas as condições apresentaram aumento progressivo da percepção de esforço, independentemente das diferentes condições.
Conclusão: Os resultados mostraram que um descanso mais longo parece ser crucial para manter o desempenho sem diferenças nos níveis de lactato sanguíneo e na percepção de esforço.

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Biografia do Autor

Gilmar Weber Senna, Universidade Católica de Petrópolis

Possui Pós-Doutorado em Biociência da Universidade Federal do Estado do Rio de Rio de Janeiro (UNIRIO, 2018). É Doutor em Ciências pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO; 2017), Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ; 2010), Especialista em Treinamento de Força pela Universidade Gama Filho (UGF; 2007) e possui licenciatura plena em Educação Física pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP; 2004). Atualmente é Professor adjunto da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), consultor cientifico do Sport and Exercise Sciences Research Unit da Universidade de Palermo, pesquisador do Laboratório de Biociências da Motricidade Humana da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (LABIMH/UNIRIO), Coordenador de Pesquisa do Laboratório de Ciências do Esporte e do Exercício (LaCEE/UCP). Tem experiência na área de Fisiologia, Educação Física e Medicina do Esporte, com ênfase em Respostas Fisiológicas (especialmente hormonais, inflamatórias, bioquímicas e cardiovasculares), fadiga e desempenho.

Michelle Soraia Dionísio Espinola, Universidade Católica de Petrópolis

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Iguaçu (2004). Especialização em Harmonização Orofacial pela Faculdade de Ensino Superior do Interior Paulista (2019). Atualmente é discente do Programa de Mestrado em Infecção HIV/AIDS e Hepatites Virias. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Clínica Odontológica

Diogo de Oliveira Silva, Universidade Católica de Petrópolis

Pós-Graduado em Fisiologia do Exercício Aplicada ao Fitness e ao Wellness pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP - 2017); Formado em licenciatura plena em Educação Física pela Universidade Estácio de Sá (UNESA - 2008). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Treinamento de Força e Treinamento Personalizado. Membro do Grupo de Pesquisa do Laboratório de Ciências do Esporte e Exercício - LaCEE - UCP..

Cristiano Queiroz de Oliveira, Universidade Católica de Petrópolis

Doutor em Ciências pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF) - FIOCRUZ. Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pelo IFF/FIOCRUZ e Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física e Desporto pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Desenvolve estudos em duas linhas de pesquisa: Avaliação física de crianças e adolescentes e variáveis do treinamento físico. Criou em 2004 o Centro de Exercícios Físicos para Pacientes com Fibrose Cística do Instituto Fernandes Figueira - FIOCRUZ. Foi preparador físico do Serrano Futebol Clube (2016 a 2018), vice-campeão Carioca da série C de futebol profissional no ano de 2016. Criou em 2017 o Laboratório de Ciências do Esporte e do Exercício (LaCEE) da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Atualmente é Coordenador do curso de Educação Física da UCP.

Milena de J. P. Falcão, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Possui graduação em Nutrição - Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR, 2020). Especialista em Nutrição Funcional Aplicada à Clínica - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2022). Colaboradora de Pesquisa do Laboratório de Ciências do Esporte e do Exercício (LaCEE/UCP). Atua em consultório, com foco em nutrição clínica, atendendo diversos públicos e patologias. Além disso, possui experiência em nutrição esportiva, reeducação alimentar, nutrição comportamental e saúde da mulher, com ênfase em fibromialgia e emagrecimento.

Franklin Ferreira Carvalho, Universidade Católica de Petrópolis

Possui graduação em Nutrição pelo CENTRO UNIVERSITARIO ARTHUR SA EARP NETO (2019). Atualmente é colaborador da Universidade Católica de Petrópolis e estagiário do Instituto Michelle Espinola.

Estevão Scudese, Universidade Católica de Petrópolis

Doutor em Ciências pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO - 2019), foi pesquisador visitante do departamento de fisiologia humana da Universidade de Iowa, EUA (UI - 2017) como parte do programa de doutorado sanduíche no exterior (PDSE) por meio de concessão de bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Mestre em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ - 2013), Pós-graduado em treinamento de força pela Universidade Gama Filho (UGF - 2010), possui Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP - 2008). Atualmete é pesquisador do Laboratório de Biociências da Motricidade Humana (LABIMH/UNIRIO-UNIT), colaborador do grupo de pesquisa em Treinamento de Força pela Escola de Educação Física e Desportos (EEFD/UFRJ) e pesquisador do Laboratório de Ciências do Esporte e Exercício (LaCEE - UCP). Como docente, foi professor convidado do programa de pós-graduação Lato Sensu em Treinamento de Força (EEFD/UFRJ; Celso Lisboa; UNIT-SE), Fisiologia do Exercício (UCP; UNIT-SE). Foi também apresentador de um quadro semanal na televisão sobre atividade física e saúde no canal 19 da TV Vila Imperial por seis temporadas (de 2011 a 2017) e consultor de saúde e exercício físico na Rádio Estrada FM-105,5 Mhz (2012). Tem experiência em pesquisa da fisiologia do exercício com ênfase em treinamento de força e suas relações com o metabolismo humano, atuando com concentração nos seguintes temas: repetições máximas, tempo de intervalo entre séries, sistema endócrino e nutrição aplicada ao treinamento desportivo.

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