Política e formação continuada de educadores: um olhar para a docência universitária a partir da decolonialidade da educação
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n54.17351Palavras-chave:
Decolonialidade da educação, Docência universitária, Formação continuada.Resumo
O artigo objetiva analisar a percepção de docentes universitários sobre práticas de formação continuada de professores da educação básica. Refletindo a respeito das suas ações enquanto formadores nestes cursos, os docentes do ensino superior revelam que os cursos de formação de professores da educação básica são espaços privilegiados para se pensar formas de decolonizar o ensino. Realizamos entrevistas com coordenadores (as) de curso e formadores (as) universitários que atuaram em cursos de especialização ofertados pela Rede Nacional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais da Educação Básica (RENAFORM), em 2014 na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) no Brasil. As políticas e propostas dos cursos eram de uma formação decolonial, no sentido que visavam a valorização de outros saberes, bem como dos sujeitos do campo, indígenas, negros, crianças, etc. As conclusões são que há limites no processo de implementação da referida política e fica claro que não basta um currículo decolonial, é preciso também uma prática. A universidade se enriquece com a possibilidade de compreender as demandas do chão da escola, bem como os professores do ensino básico são estimulados a prosseguirem no aprimoramento da sua formação, a nível de pós-graduação. Essa troca favorece a decolonialidade, constituindo-se em processo de construção que prevê redefinições tanto na configuração da profissionalidade docente como na produção do conhecimento nos cursos de formação continuada.Downloads
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