Racismo cultural o ensino das religiosidades afro-brasileira por docentes pentecostais
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n60.21720Palavras-chave:
afro-brasilidade, cultura, Lei n.º 10.639/2003, pentecostalismo, religiosidade.Resumo
Este artigo, resultante de pesquisa empírica em escolas da Educação Básica, tem como objetivo apresentar as tensões vividas pelos professores pentecostais de História no ensino da cultura afro-brasileira determinado pela da Lei n.º 10.639/2003, em função de suas convicções religiosas. A metodologia teve como fundamentos as categorias desenvolvidas por Lucien Goldmann e Paulo Freire a respeito da cultura e da aprendizagem. A metodologia de pesquisa foi quanti-qualitativa e os procedimentos incluíram, além da pesquisa de fontes bibliográficas primárias e secundárias, a aplicação de um inquérito, com pesquisa de tendência de opinião, e de entrevistas em profundidade semiestruturadas. O trabalho identificou prejuízos no processo de ensino-aprendizagem da História da África e Culturas Africanas, especialmente quando se trata dos componentes curriculares relativos à religiosidade afro-brasileira.
Downloads
Referências
AGUALUSA, José Eduardo. A rainha Ginga. Porto Alegre: Foz, 2015.
BETHENCOURT, Francisco. Racismos: das cruzadas ao século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
BOFF, Leonardo. Fundamentalismo: a globalização e o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.
BRASIL/MEC/INEP. Censo escolar 2021, disponível em https://www.gov.br/inep/pt- br/assuntos/noticias/censo-escolar/divulgados-resultados-finais-do-censo-escolar-2021, consultado em 21 de fevereiro de 2022.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1996.
COUTO, Mia. Mulheres de cinzas. São Paulo: Companhia das Letras, 2015 (v. 1 da trilogia “Nas areias do imperador”).
COUTO, Mia. Sombras da água. São Paulo: Companhia das Letras, 2016 (v. 2 da trilogia “Nas areias do imperador”).
COUTO, Mia. O bebedor de horizontes. São Paulo: Companhia das Letras, 2018 (v. 3 da trilogia “Nas areias do imperador”).
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Tradução Viviane Ribeiro Bauru: EDUSC, 1999.
UFJF/DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA. Horário Linear 2. 2021.
https://www.ufjf.br/historia/2021/09/15/horario-linear-2o2021/, Consultado em 20 de fevereiro de 2022.
EAGLETON, Terry. A ideia de cultura. 2. ed., tradução Sandra Castello Branco São Paulo: Editora Unesp, 2011.
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes: o legado da raça branca. 5. ed. São Paulo: Globo, 2008, v. 1.
FREIRE, Paulo Reglus Neves. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez, 2001 (Organização, contextualização e notas de José Eustáquio Romão).
FREIRE, Paulo. Cartas a Guiné-Bissau: registros de uma experiência em processo. 3. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Learning to question: a pedagogy of liberation. Genève: World Council of Churches Publication, 1989.
GOMES, Nilma Lino (Org.). Práticas pedagógicas de trabalho com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da Lei 10.639/2003. Brasília: MEC; Unesco, 2012.
GOMES, Nilma Lino. A questão racial na escola: desafios colocados pela implementação da Lei 10.639/03. in: MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera Maria (Org.).
Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sistema SIDRA.
https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/3175, consultado em 10 jan. 2018.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO
TEIXEIRA. Sinopse Estatística da Educação Básica 2015. Brasília: Inep. http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse, consultado em 18 jul. 2016.
KHOSA, Ungulani Ba Ka. Gungunhana: Ualapi e as mulheres do imperador. São Paulo: Kapulana, 2018.
LENIN, Vladimir I. Esquerdismo: doença infantil do comunismo. São Paulo: Expressão Popular, 2021.
LÖWY, Michael. Goldmann e o Estruturalismo Genético. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 125, p. 24-40, abr. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/0101-6628.054, consultado em 17 out. 2016.
MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução Solange Ribeiro de Oliveira, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
MONTES, Maria Lúcia. As figuras do sagrado: entre o público e o privado na religiosidade brasileira. São Paulo: Claro Enigma, 2012.
MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
MUNANGA, Kabengele; Gomes, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global, 2006 (Coleção para Entender).
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas, 2016.
RIBEIRO, Darcy. Confissões. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
RISÉRIO, Antônio. (2012). A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Ed. 34, 2012.
ROMÃO, José Eustáquio. A Civilização do oprimido. Campus Social - Revista Lusófona de Ciências Sociais, [S.l.], n. 1, p. 31-47, jun. 2009. http://revistas.ulusofona.pt/index.php/campussocial/article/view/177, consultado em 07 fev. de 2009.
ROMÃO, José Eustáquio. Dialética da diferença: o Projeto da Escola Cidadã frente ao Projeto Pedagógico Neoliberal. São Paulo: Cortez, 2000.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. Educação, Porto Alegre, v. 30, n. 3 (63), p. 489-506, set./dez. http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/2745, consultado em 05 jan. de 2018.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Tradução José Marcos Mariani de Macedo, São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 EccoS – Revista Científica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Resumo 574
- PDF 390