Da tradição filosófico-pedagógica aos caminhos da prática filosófica no ensino médio como experiência do pensar: ensinar filosofia ou filosofar?
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n39.6003Palavras-chave:
Filosofia. Ensino. Pensar. Experiência. AlunosResumo
Como campo dos saberes da formação humana não é de hoje que a presença da filosofia nos currículos escolares no Brasil constitui objeto de problematização. O presente artigo privilegia como objeto específico de análise a prática da filosofia no ensino médio. Perguntamo-nos como a filosofia vem sendo experienciada nos anos finais da educação básica. De forma mais ampla: o que significa “pensar” nessa experiência que associa filosofia e seu ensino? Para tanto, revisitamos algumas concepções dominantes do ensino da filosofia e seus desdobramentos. Na seqüência indicamos alguns traços de uma possibilidade filosófica que, diferentemente do ensino tradicional da filosofia, possibilita a experiência do pensar filosófico, na qual o que mais se ensina e se aprende não é o conteúdo ou uma competência, mas uma relação com o que se pretende ensinar e aprender, reforçando no aluno a abertura, a vontade de experimentar coisas novas, inclusive, no pensamento.
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