The death of George Floyd and the strengthening of the anti-racist fight: "no justice, no peace”
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n60.21733Keywords:
George Floyd, spatial racialization, anti-racist education.Abstract
De repente nos encontramos em uma pandemia, ano 2020 do século XXI. Hábitos, costumes, culturas ganham novos rumos e significados diante da ameaça global de morte por Covid-19. As desigualdades são acentuadas. Novamente é um corpo negro que chama a atenção pelo seu cruel cuidado racista. Seria demais imaginar que o mundo precisaria mais uma vez do sacrifício de um corpo negro para se alertar? No entanto, os processos históricos racistas de Minneapolisquestionou a eficácia das denúncias após a morte de George Floyd e recuperou o cenário da luta antirracista permanente. O percurso metodológico deste relato de experiência refletirá sobre os territórios de exclusão e o pulso educativo das manifestações de rua no condado de Hennepin, onde ocorreu o assassinato de George Floyd. Negros e não negros saíram às ruas para denunciar, mas também deixaram esperanças sobre as possibilidades efetivas que uma educação antirracista poderia proporcionar. Concluímos que nestes novos tempos de desigualdades sob a pandemia de Covid-19, há uma denúncia sobre o racismo estrutural, embora também haja uma aposta efetiva em uma educação antirracista.
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