Hábitos e Preferências de Consumo de Pessoas Diagnosticadas com Depressão
DOI:
https://doi.org/10.5585/bmj.v17i6.3794Palavras-chave:
Depressão. Hábitos de Consumo. Inventário de Beck.Resumo
Objetivo: Estudos relacionando a depressão e o consumo de produtos em geral ainda são incipientes na literatura do comportamento do consumidor. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi identificar quais os hábitos e preferências de consumo de indivíduos diagnosticados com algum nível de transtorno depressivo.
Método: Por meio de um survey, 451 participantes responderam a itens relativos à depressão e ao consumo de bens e serviços distribuídos em doze categorias. Para verificar se os participantes apresentavam algum nível de depressão, aplicou-se o Inventário de Depressão de Beck-BDI.
Originalidade/Relevância: Não se viu na literatura acessada estudos que pudessem indicar um perfil de consumo de pessoas com depressão, já que geralmente elas apresentam comportamentos relativamente distintos ou mais frequentes daqueles que não tem a doença, por conta dos seus sintomas. Com isso, percebe-se que há uma lacuna teórica em estudos que avaliem os efeitos que esse transtorno pode gerar nos hábitos gerais e preferências de consumo e de que modo as empresas podem desenvolver ações que venham melhorar o bem-estar dessas pessoas.
Resultados: Os resultados revelaram que 26,2% dos respondentes apresentaram algum nível de depressão. Constatou-se que há relação entre depressão e alguns hábitos específicos e preferências de consumo, o que caracteriza um perfil específico de consumidores.
Contribuições teóricas/metodológicas: Este estudo contribui com a literatura do comportamento do consumidor ao apresentar um quadro com perfil mais frequente, hábitos e preferências de consumo de pessoas com depressão, além de apontar possibilidades de práticas para o desenvolvimento de políticas públicas e empresariais, para geração de bem-estar desses indivíduos na sociedade.