Política De Governança - ReMark
Papel do Comitê de Política Editorial e do Conselho Editorial Científico
Para estar conforme as Boas Práticas da Publicação Científica - Anpad, este periódico adota necessariamente duas instâncias coletivas: o Comitê de Política Editorial, Comitê Editorial Científico. Para tanto, o diagrama 1 ilustra a estrutura editorial científica da Revista Brasileira de Marketing.
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Comitê (Conselho) de Política Editorial |
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Editoria (editor, editor adjunto, ou editor-chefe) |
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Editores Associados (adjuntos, de Área ou de Seção) |
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Corpo Editorial Científico |
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Consultores ad hoc (pareceristas, revisores, avaliadores, árbitros |
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Diagrama 1: estrutura Editorial científica – Revista ReMarK |
2.1 Sobre o Comitê de Editorial
O Comitê de Política Editorial é formado pelo Editor e por membros que representem adequada e democraticamente os interesses: (i) da área do conhecimento; (ii) das instituições que asseguram a credibilidade científica do periódico; e (iii) das que o respaldam legalmente.
O Conselho Editorial é constituído por representantes acadêmicos de diferentes instituições de ensino e pesquisa. Seus membros atuam preferencialmente, mas não exclusivamente, na área de pesquisa de marketing. A atuação do Conselho Editorial não é feita necessariamente de forma coletiva.
Esse Comitê trata das questões de política editorial da revista e atua em bloco (faz reuniões, presenciais ou não), tomando decisões coletivamente e, eventualmente, votando matérias; não tem envolvimento com o conteúdo de qualquer fascículo ou artigo em particular, mas com a coleção como um todo, estabelecendo as diretrizes gerais que a norteiam.
Esse Comitê trata das questões de política editorial da revista e atua em bloco (faz reuniões, presenciais ou não), tomando decisões coletivamente e, eventualmente, votando matérias; não tem envolvimento com o conteúdo de qualquer fascículo ou artigo em particular, mas com a coleção como um todo, estabelecendo as diretrizes gerais que a norteiam.
De fato, cada membro atua como conselheiro do Comitê Científico e do Editor interpretando e sugerindo aperfeiçoamentos na Política Editorial, divulgando a revista, posicionando-se como árbitro em questões estratégicas do envolvimento da REMark no meio acadêmico e profissional. O Conselho Editorial não supervisiona ou interfere no processo editorial, estando afastado do processo de arbitramento de artigos. Manifesta-se em assuntos relevantes como a consistência da política editorial e das publicações, sua qualidade e também sobre as questões éticas pertinentes à gestão editorial. Cada membro assume também a função de “ouvidor” da comunidade científica atuante na área, garantindo a credibilidade acadêmica e a postura que se espera de uma revista científica.
2.2 Comitê Científico
Trata-se de um colegiado interinstitucional, composto por representantes dos grupos de pesquisa que respaldam mais diretamente o desenvolvimento da revista. Sua atuação é feita de forma colegiada, com decisões coletivas e democráticas. A missão maior do grupo é procurar assegurar a credibilidade dos procedimentos editoriais adotados e assumir a responsabilidade científica da revista. O Comitê Científico indica o Editor Científico que passa a ser seu membro natural. Ademais, suas atribuições são de caráter científico com o intuito de assegurar que a missão da Revista seja cumprida. Este comitê deve estar permanentemente ativo no cumprimento das definições gerais da política editorial da revista e também dos procedimentos editoriais previstos, particularmente no que se refere à garantia de consistência e qualidade das publicações. Edições especiais e outras contribuições científicas deverão ser discutidos e definidos por esta instância. É sua atribuição discutir e desenvolver regulamentos próprios para assuntos variados como: normas e formatação de artigos; critérios de avaliação e aceite de textos para publicação; aceite de novos grupos de pesquisa para participar do comitê; aprovação do orçamento; credenciamento de revisores e pareceristas; definição de política de circulação e assinaturas, entre outras matérias. O Comitê Científico não interfere na operação editorial da REMARK, que é de sobre responsabilidade do Editor e sua equipe operacional.
2.3 Editor Científico
É o responsável pela estabelecimento da Política Editorial, pela gestão editorial e pela supervisão da Secretaria Editorial, que opera todo o fluxo de trabalho, com auxílio do e sistemas Open Journal System – OJS. O Editor tem atuação específica na seleção prévia de artigos encaminhados para a revista, na distribuição dos artigos entre os pareceristas,que irão avaliá-los. Se os artigos possuírem a qualidade esperada eles serão publicados. Adicionalmente, o Editor deve ter uma postura ativa nos trabalhos do Comitê Científico e na articulação de ações do Conselho Editorial.
2.4 Papel dos Pareceristas
Algumas recomendações pontuais em conformidade com as Boas Práticas - ANPAD (2010) para revisores, preparadas com base nas referências listadas.
• O revisor não deve aceitar a tarefa de avaliar um manuscrito caso não se sinta profissionalmente qualificado no respectivo tema;
• Se o processo de revisão é duplamente cego, o revisor deve informar o editor, caso a identidade do autor lhe seja conhecida. Quanto aos editores associados e aos membros do Corpo Editorial Cientifico, embora não lhes seja explicitamente informado quem são os autores, aqueles poderiam eventualmente vir a reconhecê-los a partir do estilo ou do conteúdo do próprio artigo; mas tal identificação não seria um impeditivo para prosseguirem com o processo de revisão de admissão (desk review) e para a indicação de possíveis revisores;
• Cada periódico estabelece um prazo para o retorno dos revisores e estes devem explicitamente comprometer-se a atendê-lo ou negociar sua alteração.Cumprir a data de devolução assim acordada é uma questão de ética, respeito e responsabilidade da função de revisor;
• O revisor deve ler com cuidado a política editorial e as instruções aos revisores do periódico. Os editores podem ter diretrizes que não lhe sejam familiares ou com as quais o revisor não concorde totalmente, e há o risco de este solicitar alterações incompatíveis com o que o periódico preconiza;
• Para obter uma primeira percepção geral do artigo, recomenda-se ao revisor efetuar sua leitura em profundidade em uma única sessão. Eventualmente, pode-se marcar ou anotar alguns pontos nessa leitura, mas a proposta é de apreender o todo, não se detendo em aspectos específicos. É também recomendável retomar o trabalho três ou quatro diasdepois, percorrendo o texto minuciosamente e simultaneamente elaborando o parecer;
• O revisor deve atentar para o fato de que diferenças de paradigma podem influenciar sua decisão sobre a qualidade do manuscrito e conscientemente evitar que isso ocorra;
• O revisor deve apontar as falhas corrigíveis e necessariamente indicar o que pode ser feito para saná-las. Um bom revisor, no entanto, possibilitará aos autores uma flexibilidade que lhes permita continuar escrevendo o artigo que querem escrever. O revisor deve, sempre, avaliar o custo-benefício de cada mudança solicitada em termos da efetiva melhoria na qualidade do manuscrito;
• Sempre que cientificamente pertinente, deve-se sugerir aos autores referências relevantes para o manuscrito e/ou sua reformulação;
• O revisor deve esforçar-se ao máximo para apontar todas as alterações que julgar pertinentes na primeira revisão do manuscrito, de modo a evitar novas recomendações cada vez que este retornar reformulado;
• Quando receber um manuscrito, reformulado pelos autores a partir de recomendações suas, de outros revisores e dos editores, atentar para as recomendações dos demais revisores antes de emitir um novo parecer;
• Caso o manuscrito apresente falhas incorrigíveis, avaliar a possibilidade de apontá-las como limitações do artigo na seção apropriada. Não sendo viável, recomendar sua rejeição, indicando a razão que torna as falhas insanáveis;
• Quando recomendar a rejeição de um manuscrito, o revisor deve apontar as razões com muita objetividade e clareza.