O sentido da política para um centro de ensino em tempo integral de ensino fundamental na cidade de Goiânia-GO
DOI:
https://doi.org/10.5585/2025.25614Palavras-chave:
escola, gestão, políticaResumo
O objeto deste artigo é o sentido da política para um Centro de Ensino em Tempo Integral de Ensino Fundamental na cidade de Goiânia-GO. O problema da pesquisa é a análise sobre o sentido da política percebido nessa escola. O objetivo é refletir sobre o sentido da política, vinculada às condutas dessa instituição educativa. O método da pesquisa é o materialismo histórico-dialético, pois analisa a realidade e as relações que se estabelecem nessa comunidade. A lógica dialética descobre como componentes que constituem o todo, estão conexos por ações mútuas, em movimento contínuo e dinâmico. Com esse método, a análise compreende que os acontecimentos são mutáveis, inacabados e estabelecem a interação entre os opostos. A abordagem da investigação é bibliográfica e de entrevista. A escola como espaço de diferentes expressões apresenta aspectos adeptos ou desfavoráveis à prática da gestão democrática e que proporcionam ou coíbem o pensamento crítico. O sentido da política defende uma escola com condutas democráticas, espaço de experiências voltadas ao bem comum, manifestadas na liberdade e na participação. A representação política da Escola Arco-íris revela uma gestão com vivências adversas à democracia. Essa gestão atua de modo otimista, influencia outras decisões e o Estado utiliza tais características para comandar essas pessoas. A transformação da sociedade decorre de práticas democráticas, sustentadas por experiências de políticas que buscam a liberdade.
Downloads
Referências
ARENDT, Hannah. Entre o Passado e o Futuro. 5ª ed. Tradução: Mauro William Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 2005.
ARENDT, Hannah. A Promessa da Política. 8ª ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2008.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília, DF: Senado, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 06 fev. 2025.
BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 06 fev. 2025.
BRESSAN, Édio Luís; BRZEZINSKI, Iria. Materialismo histórico-dialético e a transformação da realidade. Eccos -Revista Científica, São Paulo, n. 61, p. 1-20, 2022. DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n61.20986. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/20986. Acesso em: 09 fev. 2025.
BRESSAN, Édio Luís; BRZEZINSKI, Iria. Metáforas da gestão escolar. 1ª ed. Curitiba: Appris, 2022.
BRZEZINSKI, Iria; SANTOS Cristiano Alexandre dos. Sentidos e significados da política: Ação e liberdade. 1ª ed. Brasília: Liber Livro, 2015.
BUFFON, Marciano; ARISE, Caroline Bessa. A isenção de imposto de renda para cidadãos portadores de neoplasia maligna frente ao princípio da isonomia no estado democrático de direito. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, Belo Horizonte, n. 69, p. 345-370, 2016. DOI: https://doi.org/10.12818/P.0304-2340.2016v69p345. Disponível em: https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/1796. Acesso em: 06 fev. 2025.
CANARIO, Rui. O que é escola? Um olhar sociológico. 1ª ed. Porto: Porto Editora, 2005.
CANESIN, Carlos Henrique. A ordem e as forças profundas na escola Inglesa de relações internacionais – em busca de uma possível francofonia. Revista Brasileira de Política Internacional, Brasília, v. 51, n. 1, p. 123-136, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-73292008000100007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbpi/a/tqRh53n8MkNQTPkq6fQygDn/?format=pdf. Acesso em: 06 fev. 2025.
COSTA, Jorge Adelino. Imagens organizacionais da escola. 1ª ed. Lisboa: LASA, 1996.
COSTA, Jorge Adelino. Projectos em educação: contributos de análise organizacional. 1ª ed. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2007.
CHEPTULIN, Alexandre. A dialética materialista: categorias e leis da dialética. 1ª ed. São Paulo: Alfa-Omega, 1982.
CRUZ, José Adelson da. Educação, escola, sujeito político e domesticação da diferença. In: COÊLHO, Ildeu Moreira. (org.). Escritos sobre o sentido da escola. Campinas: Mercado das Letras, 2012. p. 155-188.
CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação e contradição. 2ª ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1986.
ESTÊVÃO, Carlos Vilar. Educação, conflito e convivência democrática. Ensaio, Rio de Janeiro, v. 16, n. 61, p. 503-513, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-40362008000400002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/sVd3x6vDqgZLmY9vjsh6cfB/abstract/?lang=pt. Acesso em: 06 fev. 2025.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Repensando e ressignificando a gestão democrática da edu¬cação na “cultura globalizada”. Educação & Sociedade, Campinas, v. 25, n. 89, p. 1.227-1.249, 2004. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302004000400008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/bZtVgkPScg98jnHnp9CtzPp/abstract/?lang=pt. Acesso em: 09 fev. 2025.
GANDIN, Danilo. A posição do planejamento participativo entre as ferramentas de intervenção na realidade. Currículo sem fronteiras, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 81-95, 2001. Disponível em: https://biblat.unam.mx/pt/revista/curriculo-sem-fronteiras/articulo/a-posicao-do-planejamento-participativo-entre-as-ferramentas-de-intervencao-na-realidade. Acesso em: 06 fev. 2025.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
MARQUES, Alfran Marcos Borges. Liberdade e espaço público no pensamento político de Hannah Arendt. Revista de Filosofia do Direito, do Estado e da Sociedade, Natal, v. 2, n. 2, p. 41-59, 2011. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3754240. Acesso em: 06 fev. 2025.
MORGAN, Garet. Imagens da organização. 1ª ed. Tradução: Cecília Whitaker Bergamini e Roberto Coda. São Paulo: Atlas, 1996.
RESENDE, José Manoel; DIONÍSIO, Bruno Miguel. Escola pública como “arena” política: contexto e ambivalências da socialização política escolar. Análise Social, Lisboa, v. 40, n. 176, p. 661-680, 2005. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/41012171. Acesso em: 06 fev. 2025.
RUBIANO, Mariana de Mattos. Liberdade em Hannah Arendt. 2011. Dissertação (Mestrado em Filosofia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
SOARES, Ademilson de Sousa. A autoridade do professor e a função da escola. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 37, n. 3, p. 841-861, 2012. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/20651. Acesso em: 06 fev. 2025.
TORRES, Ana Paula Repolês. O sentido da política em Hannah Arendt. Trans/Form/Ação, Marília, v. 30, n.2, p. 235-246, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-31732007000200015. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/961. Acesso em: 09 fev. 2025.
TRAGTENBERG, Mauricio. A escola como organização complexa. Educação & Sociedade, Campinas, v. 39, n. 142, p. 183-202, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302018191196. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/es/a/pnS8pJwmqZQmy74Nq4dKpHf/. Acesso em: 06 fev. 2025.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Édio Luís Bressan, Joana Corrêa Goulart

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- Resumo 38
- pdf 38