Reforma de la escuela secundaria y base nacional común curricular: formas actuales de expresión del capital en la educación
DOI:
https://doi.org/10.5585/eccos.n62.23199Palabras clave:
base nacional común curricular, itinerarios formativos, pedagogía de las competencias, reforma de la escuela secundaria, trabajo como un principio educativoResumen
El golpe de Estado de agosto de 2016 resultó, en el campo de la educación, en la reanudación de un discurso sobre la necesidad de reformar la Enseñanza Media, con énfasis en la necesidad de posibilitar la formación profesional, la empleabilidad y la adaptación al mundo del trabajo. En el marco de este proceso, en 2018 se produjo la reforma de la Enseñanza Media de 2017 y la definición de una nueva Base Curricular Común Nacional (BNCC). El proceso de reforma en curso no es nuevo y reafirma la necesidad de adecuar los sistemas educativos a las demandas planteadas. por las transformaciones del capitalismo, que debido a su crisis necesita ampliar las formas de extracción de plusvalía a través de la expansión de la productividad y la precariedad del trabajo. La primera parte del texto presenta la forma en que este proceso expresó diferentes concepciones de organización de este nivel educativo: la pedagogía de las competencias y el aprender a aprender y trabajar como principio educativo. En la segunda parte, mostramos las propuestas de reordenamiento de la educación secundaria en el contexto del posgolpe de 2016, materializadas en la reforma de la educación secundaria y la BNCC. En la tercera parte del texto, analizamos cómo el énfasis en los itinerarios formativos y la flexibilidad curricular compiten como elementos que promueven una mayor descalificación del trabajo docente y la ampliación de la dualidad estructural en la Educación Secundaria, además de inviabilizar la formación integral y ampliar los problemas ya presentes en este nivel educativo.
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