Identidade em questão: memórias médicas da escola de medicina da Bahia: ficção ou história?
DOI:
https://doi.org/10.5585/dialogia.v8i2.1499Palavras-chave:
Ficção. História e literatura. Memória.Resumo
Desde Aristóteles, história e ficção se avizinham, embora os compromissos de uma e de outra sejam distintos. Este trabalho propõe um debate em torno dos limites tênues entre história e ficção, discutindo os desafios teóricos e metodológicos para a criação de paradigmas de interpretação da realidade. As memórias médicas da Faculdade de Medicina da Bahia se configuram como narrativas que põem em xeque os limites entre História e Literatura. Produzidas nos séculos XIX e XX e narradas por professores catedráticos dessa universidade, as memórias aparecem como narrativas que possibilitam ponderar sobre a relatividade da “verdade” nelas encontrada, uma vez que são construídas com base na subjetividade. A realidade narrada é organizada pela memória do sujeito historiador que a transforma em texto. Nesse processo, o historiador se aproxima do literato que também busca, na matéria desordenada do real, atribuir sentido aos fatos.Downloads
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Publicado
05.04.2010
Como Citar
FERREIRA DE OLIVEIRA MATOS, Kédima; DE MATOS, Nailton Santos. Identidade em questão: memórias médicas da escola de medicina da Bahia: ficção ou história?. Dialogia, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 243–248, 2010. DOI: 10.5585/dialogia.v8i2.1499. Disponível em: https://periodicos.uninove.br/dialogia/article/view/1499. Acesso em: 22 jan. 2025.
Edição
Seção
Artigos
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